(*) Brasilino da Silva
Ele fica ali entre Flórida, Porto Rico e ilhas de próprio nome
Equilátero de mundo imaginário sem fronteiras bem definidas
Criado assim na imaginação sua taxa de sucesso pode ser alta
E é. Tanto maior a margem de criação pessoal mais sucessos
Sucessos não; mistérios, aliás uns e outros se retroalimentam
Imaginários e maravilhosos no ocidente medieval se mesclam
Cotidianos mágicos de Jacques Le Goff belo poeta da história
Sem poesias e magias inexistem histórias de qualquer época
Os imaginários e sonhos de liberdade povoam o tal triângulo
Lendas e mistérios se misturam em torrentes de luzes e cores
Equilátero, isósceles, acutângulos ou escalenos
Lados iguais ou diferentes
Fora da matemática pura
É pura imaginação.
Imaginários de mares puros azuis, profundos, ligeiros, traiçoeiros
Atraiu e deglutiu incautos e até circunspectos em seus dias triviais
Para lá encantados rumaram exatamente pelas belezas e mistérios
Não só, mas o caminho fácil ao sucesso, mas também aos duelos
Corpos físicos e etéreos movem-se mais facilmente aos desafios
Quanto mais superlativa a rixa maior o sabor da vitória invectada
Os corajosos desafiaram a força do tal equilátero em suas bramuras
Muito o venceu e fez do triângulo dominado de adorno de chaveiro
Outros em navios e aeronaves de nome e envergadura sucumbiram
Ela admiravelmente enxugava o triângulo com um secador de cabelos
Imaginários assim
Sem comparação
Desvendar mistérios
Prazeres iguais
Magnetismo dos triângulos.
(*) Brasilino José da Silva é poeta em Rondonópolis