Driblei a morte em meu caminho incerto.
Desvencilhei-me de seu abraço cruel e frio.
Com quantas forças, lutei de peito aberto.
Segui em frente, nem mesmo senti calafrio.
Na adversidade, busquei minha sorte.
Com passos firmes, coragem e ação.
Enfrentei batalhas com ardor e suor.
Venci desafio, obstáculo e retaliação.
A morte rondava, sorrateira e feroz.
Mas eu, destemido, desviei seu golpe.
A escuridão não emudeceu minha voz.
E agora, sigo a vida, cheio de esperança.
Celebrando a vitória em meu alvorecer.
Driblei a morte, e hoje sou como criança.
(*) Jorge Manoel é jornalista, professor, intérprete e poeta