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, 10 maio 2024
 
 

Família, visitas e partilhas

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Conta uma história que um senhor todos os dias ia à Igreja no intervalo do almoço, se colocava diante do sacrário, dizia: “Jesus, eu sou o José” e ia embora. Um dia ele ficou doente e foi hospitalizado, mas mantinha uma alegria inexplicável. Intrigada, uma enfermeira lhe perguntou sobre o motivo daquela alegria e ele lhe respondera: todos os dias Jesus vem me visitar e me diz: “Oi José, eu sou Jesus e estou cuidando de você”.

Assim acontece em nossas vidas: se dedicamos tempo a Deus e às pessoas certamente receberemos a recompensa. Como é importante uma visita; como faz bem visitar e ser visitado. A visita é um remédio que cura dores, raiva, desespero, depressão e nos enche de alegria. Muitas vezes as pessoas precisam só de uma conversa, de um bate papo, de “jogar um pouco de conversa fora”, de ser ouvido.

Com a correria do dia a dia e a pressa para o trabalho, perdemos a paciência com as pessoas que nos cercam e não dedicamos tempo para escutar e nem visitar os outros. Há menos de trinta anos era comum acompanhar nossos pais para uma boa visita à casa de um parente ou amigo e como tudo era maravilhoso.

Era comum nas famílias se sentar para contar histórias, para partilhar uma boa piada, para rezar, para cantar, enfim, para dialogar, no entanto essas práticas estão cada vez mais escassas. Na maioria dos lares somente quando falta energia elétrica é que as pessoas têm tempo para ouvir e para falar sobre coisas simples e que fazem tanto bem à alma.

Nessa semana da família é oportuno refletirmos sobre como estamos utilizando o nosso tempo. Às vezes dizemos que não temos tempo para fazer uma visita, mas somos capazes de passar três a quatro horas na frente da televisão ou no celular.

Vale a pena refletirmos sobre nossas próprias práticas, porque muitas vezes cedemos às tentações que lentamente entram em nossas casas disfarçadas de muitas cores, luzes e aparente beleza e nos esquecemos de tantas pessoas que necessitam da nossa presença, do nosso cuidado.

Precisamos reaprender a visitar, pois essa pandemia nos obrigou a ficarmos isolados, deixou muitas pessoas sozinhas, com sequelas físicas e emocionais e com medo de receber alguém em casa. É tempo de superar as barreiras do comodismo e ir ao encontro dos nossos irmãos, que muitas vezes estão dentro de nossas próprias casas.

Ter um tempo para chegar ao coração do outro, reanimar a chama da fé e da esperança e caminhar juntos na certeza de que dias melhores virão. Nós do Movimento Familiar Cristão temos certeza de que o caminho para uma vida tranquila, com paz e harmonia, só é possível quando vivenciamos os valores do Evangelho e caminhamos em sintonia com Jesus e com as pessoas que nos cercam. É caminhar com os pés no chão e o coração no coração de Deus e dos irmãos…

Por Juvanez e Ilson, do M.F.C. – Equipe Sagrada Família.

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