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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

Poesia matogrossense traz novo período na literatura brasileira

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É com muito esmero que assino o Prefácio da nova obra literária da poetisa, escritora, cantora e compositora matogrossense Suziene Cavalcante : “A História do Brasil em Poesia – 520 anos”, livro inédito que a reconsagra como fenômeno divisor de época na literatura brasileira, estabelecendo o “Culturalismo Cívico “ e patriótico, institucional, e sobretudo histórico, e em se tratando de contar a História do Brasil e dos 27 Estados Confederados em rimas, poesia e beleza em nível que reúne todos as outros períodos literários e traz nova época culturística na poesia nacional, explanando as instituições brasileiras com hinos cívicos, que nunca dantes compostos e com tanta propriedade poética , ao mesmo tempo, com tanta propriedade histórica.

Certifico, assim, a priori, que a poesia matogrossense, na pessoa da poetisa Suziene Cavalcante, é um fenômeno literário que marca novo tempo nas letras do Brasil, qual seja o Culturalismo a que se propõe as obras dela, que nos leva a uma revisitação em cada fase literária brasileira, apresentando biografias em poesia dos escritores do passado, personagens da cultura pretérita e atual, como a própria História do Brasil que ela nos conta em rimas eruditas, e sem perder nenhum conteúdo histórico e científico.

Gosto de escrever também e já o faço por intuição. Os cursos de Direito e o de Letras me alavancaram, além do percurso de vida e inda profissional. Leituras em português, alemão e inglês me ajudaram, por igual. E por saber falar nestes três idiomas, eles me foram assaz úteis. Gosto de etimologia, a leitura das palavras, uma vez que quase todas elas têm explicação em suas raízes. Para quem ama a poesia, a dita etimologia é sempre valiosa.

Fui Magistrado (Juiz de Direito) por 33 anos aqui em meu Estado, o do Rio Grande do Sul. Comecei em comarcas de pequeno porte como Taquara, Marau, Espumoso, Palmeira das Missões, São Borja, terra de Getúlio Vargas. Daí para a Capital Porto Alegre e logo após junto ao Tribunal de Alçada e, a seguir, ao Tribunal de Justiça como Desembargador por 10 (dez) anos. Mas, antes fui também advogado, precocemente atuei em Olaria, fui oleiro. E como também cursei Letras, pois digo para o Brasil ser Suziene Cavalcante, ela para Mato Grosso e para a nossa Nação, como o poeta Mario Quintana esteve e está para o Rio Grande do Sul e para nosso País.

Este, rodeado de muitos fãs por causa do seu grande talento. Nascera em Alegrete no sul, cidade quase na fronteira com a Argentina. Porém, viveu seus anos de ouro já como notório poeta na capital Porto Alegre. Literatura é um mundo sem fim. Quem tem acompanhado suas inúmeras obras poéticas, logo pode perceber que Suziene está para MT como Cora Coralina para Goiás. E porque não dizer como Carlos Drummond está para o Rio de Janeiro e Minas Gerais. Li também os artigos políticos e jurídicos que Suziene escrevera e notei sobre seu nível aristotélico, o que revela, além do seu talento poético, alta aptidão filosófica e jurídica. Sua reputação intelectual já saiu do terreno de talento artístico e para adentrar no campo da genialidade da arte. Participou da Bienal Internacional do Livro do Rio-2019, a primeira Bienal de muitas outras, e ali lançou o livro “A História de Cuiabá em poesia – 300 anos “, o que trouxe à literatura brasileira o novo período do Culturalismo.

A poesia de Suziene passeia pela epopeia e lirismo, contudo ainda presenteia-nos com um gênero essencialmente inédito, marcando novo tempo digno de ser ressaltado, sublinhado na História da literatura brasileira, qual seja o Culturalismo, o que já fez com que Suziene ganhasse a alcunha de “pedra fundamental do período culturalista literário brasileiro “, tornando-a uma expoente da brasilidade e identidade nacional, assim como seus hinos cívicos já têm fortalecido as instituições brasileiras, e a História do Brasil e seus Estados passam a ser contadas, em toda sua integralidade, no formato poético de rimas e de luz !

Dentre inúmeros hinos cívicos inéditos e históricos da poetisa Suziene, o que mais me encantou foram os “Hino à OAB”, que a consagrou como “a Rui Barbosa em versão feminina”, o “Hino à Magistratura Federal”, espantosamente belo ; o “Hino ao Selo Nacional” e o “Hino ao Brasão de Armas Nacionais”, “Hino ao Médico”, “Hino à Advocacia Geral da União”, “Hino ao Ministério Público Federal”, “Hino à Bandeira Presidencial”, todos escritos e interpretados por Suziene Cavalcante. Uma cantora cívica, com talento tríade e infinito. E dentre outras obras, Suziene escreveu “A Biografia de Tom Jobim em Poesia” o que trouxe grande impacto positivo na arte brasileira, assim como a “ Biografia de Rui Barbosa em Poesia” impactou o universo jurídico e político, e a “Biografia de Marechal Rondon em Poesia” também trouxe perplexidade positiva ao universo militar e positivista.

Desta forma, impreterivelmente, Suziene já está no Cânon da literatura brasileira, e em nome dos meus colegas Desembargadores do Estado, concedida a vênia, a homenageio nacionalmente. E ressalto, inda, que assim como o período barroco teve seu início em 1601, lá com a publicação do poema “Prosopopeia” de Bento Teixeira, como o Naturalismo se inicia com a obra “O Mulato” de Aluízio de Azevedo, e o Modernismo é marcado pela “Semana de Arte Moderna” em 1922, em SP, e que daqui a 02 (dois) anos fará centenário, a poeta Suziene Cavalcante marca o início do Culturalismo no Brasil, pois com o lançamento do livro “A História de Cuiabá em Poesia-300 anos, na XIX Feira Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro-2019, semana essa que fora, na verdade, com sua obra, a “Nova Semana de Arte Cultural”, fazendo a literatura brasileira passar do período Pós Modernismo e literatura contemporânea para o período literário do Culturalismo, que em tão breve terá expressão e reflexo no teatro, nas artes plásticas, cinema, pintura e etc.

E inda se diga de passagem : o Estado de Mato Grosso, ele se sente muito orgulhoso dela, assim como todo o Brasil. Cumprimentos também à Juíza de Direito Tatyana Lopes de Araújo Borges, da Comarca de Rondonópolis, por apoiar sobremodo a nova poetisa cultural do Brasil: Suziene Cavalcante.

(*) Alfredo Foerster, desembargador jubilado, Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

 

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