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A Solenidade da Epifania do Senhor

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Hoje a Igreja celebra a festa da Epifania do Senhor “é um termo de origem Grega que significa manifestação, revelação, aparição”. Comemora a manifestação de Jesus Cristo como o Messias, o filho de Deus Pai e Salvador do mundo. É o acolhimento da Boa Nova da Salvação no ministério da Encarnação.

Esta primeira manifestação se dá aos Reis Magos que, guiados por uma estrela, chegam a Belém e, ao ver o Menino com Maria, sua Mãe, ajoelham-se diante Dele e o adoram.

Eles representavam os povos pagãos, isto é, o resto da humanidade que vivia fora do mundo judaico no qual tinham ocorrido até então os fatos e ao qual pertenciam as pessoas mencionadas no evangelho: “Maria, José, João, os pastores etc”.

Celebramos, portanto, o importante evento da vocação dos pagãos à fé, a abertura do horizonte da salvação a todos os povos. É o significado da festa que ouvimos descrever na Segunda Leitura de São Paulo, que foi o apóstolo e o pioneiro deste chamado universal à salvação. Ele denomina tudo isto “o mistério mantido oculto por séculos e revelados nos últimos tempos”. Tal ministério consiste em que os gentios são chamados em Jesus Cristo a participar da mesma herança, a formar o mesmo corpo e ser participante da promessa por meio do Evangelho (cf. Ef 3,5-6).

Na vida de Jesus Cristo, encontra-se também outras Epifania, “as manifestações de Jesus” o Batismo, quando Deus Pai, revela que Jesus é o seu filho amado (Mt, 3,17). A Epifania do início de sua vida pública, nas Bodas de Caná (Jo, 2,1-11). E a Epifania na Cruz, quando o centurião romano diz: “verdadeiramente, este era o filho de Deus” (Mt 27,54).

A Liturgia da festa da Epifania tem como tema a luz. Não há treva no mundo que resiste a luz de Cristo. Os Reis Magos buscam a verdade com o coração revestido de humildade e iluminado pelo Cristo, mudam as suas atitudes, a direção de suas vidas. Nos presentes oferecidos ao menino Jesus, está o reconhecimento de quem realmente Ele é, e a missão que veio realizar entre os homens: “o ouro simboliza a sua realeza, o incenso a sua divindade, e a mirra, a sua humanidade.

Para Deus não há mais povos escolhidos e povos não escolhidos; “todos são o seu povo eleito, que Jesus Cristo veio reunir”. Todos os povos são chamados àquela Jerusalém de luz, descrita por Isaías na primeira leitura, que simboliza a Igreja.

A festa da Epifania é a grande celebração da Salvação Universal de Deus, os Reis Magos representam os homens de todos os tempos que desejam ir ao encontro de Cristo, que são capazes de o ver, acolher como o Deus que veio para trazer libertação para a vida de todos os povos como reza o Salmo 72; “Os reis de Társis e das ilhas lhe trarão presentes; os reis da Arábia e de Sabá oferecerão seus dons. Todos os reis hão de adorá-lo, hão de servi-lo, todas as nações. (SI 72,10, -11).

(*) Eliene Paulina, coordenadora da Pascom, Diocese de Rondonópolis – Guiratinga

 

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