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Rondonópolis
, 21 maio 2024
 
 

Ler ou não ler: Eis a questão!

(*) Lhays Ingryd Soares e Luciene Teodoro

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Ler. Conhecer. Experimentar. São algumas palavras que definem o hábito da leitura. Uma vez que a mesma torna-se imprescindível para o desenvolvimento intelectual, social e emocional dos indivíduos. Dentre as principais razões que se notam os valores da mesma, destacam-se: o conhecimento de diversas áreas e o enriquecimento cultural.

Conforme a escritora Angela Kleiman “a leitura não se dá espontaneamente, é preciso instrumentar, para que espontaneamente, a mesma torne-se um hábito”. O hábito e o ato de ler é um processo, não é algo instantâneo, é preciso e necessário que esse processo seja já iniciado na infância, antes mesmo da criança aprender a ler é fundamental que já exista o prazer pela leitura em si, consequentemente o ato da leitura já será prazeroso e só assim a criança poderá usufruir dos benefícios que a leitura produz. Partindo desse pressuposto, cabe a família e a escola incentivar a leitura às crianças, mostrando a elas que por meio da mesma desenvolverão o conhecimento em diversos, assim como deleitarão da magia, faz de conta e imaginação, conhecerão outros tempos e histórias nas palmas das mãos.

A importância de valorizar a leitura desde o início da vida da criança se dá pelo fato da necessidade que o universo infantil tem em ser estimulado, explorado, desafiado, confrontado de forma que venha enriquecer as próprias experiências da criança, pois lhe permite que se desenvolva emocionalmente, socialmente e cognitivamente, libertando emoções, medos e aflições, proporcionando prazer de forma lúdica e eficaz. Desde muito cedo, o mundo e as suas possibilidades é um campo de investigação para as crianças. Conforme expressa Bakhtin (1992), a literatura infantil serve como um instrumento motivador, potencializador e desafiador, capaz de transformar o indivíduo em um sujeito ativo, responsável pela sua aprendizagem, que sabe compreender o contexto em que vive e modificá-lo de acordo com a sua necessidade.

O ambiente escolar necessita oferecer o acesso e o conhecimento aberto a literatura infantil, os professores precisam estar cotidianamente inserindo a literatura como prática em suas propostas e ser consciente de tal importância. A Literatura Infantil é um agente de transformação na vida e na formação do próprio caráter da criança, permite trabalhar inúmeros campos de saberes, através da imaginação, fantasia e faz de conta, proporcionando a diversão através do prazer e equilíbrio das emoções, assim dada à importância desses agenciamentos de transformação serem trabalhados dentro da escola.

A Literatura, e em especial a Infantil, tem uma tarefa fundamental a cumprir nesta sociedade em transformação: a de servir como agente de formação, seja no espontâneo convívio leitor/livro, seja no diálogo leitor/texto estimulado pela escola.

(COELHO, 2000, p.15). Compreendemos que a criança e a literatura infantil compartilham da mesma natureza, tendo características que são intrínsecas de ambas, pois são lúdicas, mágicas e questionadoras, e essas afinidades faz com que a literatura infantil torne-se o mais poderoso aliado do professor e da criança pela vida a fora, na busca da compreensão do mundo e do ser humano, em busca da descoberta de si e do outro.

(*) Lhays Ingryd Soares Leite e Luciene Teodoro das Chagas Passos são docentes na Rede Municipal de Educação Infantil em Rondonópolis.

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