A revolta popular que ocorre atualmente no Brasil começa a destruir esse câncer populista conhecido como a “Lei de Gérson”.
Essa massa de manifestantes, composta por estudantes e pela classe média conseguiu nesse quase um mês de protesto tocar nas pilastras dos três poderes do País. Esse movimento deveria ter a participação também de parte dos mais de 13,8 milhões (dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome) de famílias beneficiárias do programa bolsa família. Mas não teve. Talvez até por falta de aglutinarem entre si essas pessoas somente puderam acompanhar os protestos pela televisão. O que é uma pena, porque são elas as responsáveis diretas pela eleição desses políticos carreiristas que comandam os destinos do povo brasileiro.
A revogação dos aumentos das passagens de ônibus na maioria das capitais brasileiras e em outras cidades do interior, a derrubada da PEC 37, a prisão de político em pleno mandato, a aprovação da PEC 41 que destina os royalties do petróleo para a educação (75%) e saúde (25%), a aprovação do PLS 204/11, do senador Pedro Taques (PDT-MT) que inclui delitos contra a administração pública entre os crimes hediondos (corrupção), a indicação de uma pauta prioritária de votações para os próximos 15 dias no Senado (Renan que se cuide), enfim são as primeiras conquistas da população com essas manifestações ocorridas até agora.
É certo que esses movimentos populares ainda não conseguiram atingir todas suas pautas, mas importante registrar que eles trouxeram muita preocupação entre os parlamentares. Essa busca pela mudança deve continuar até chegar-se ao limite duma compreensão entre o povão e as demais classes sociais. Talvez, nesse estágio, haja conscientização de que para mudar o Brasil para uma nova era, somente com uma mudança radical no sistema de votação, tal como, votar somente quem tiver o primeiro grau completo, não ser obrigatório o voto, etc.
O conteúdo deste texto foi pautado pelo autor após ouvir indignações dessa inércia das pessoas que infelizmente ainda não foram às ruas protestarem. Repita-se, talvez, por não ter elas o acesso à imprensa livre, que diariamente informa sobre os desmandos e a corrupção que ocorrem nas entranhas dos poderes constituídos.
(*) Saulo Moraes, cidadão brasileiro que comunga com todas as pautas desse protesto
Agora falta a aplicação da lei. Pois leis temos muitas, aplicações/punições é q o faltam na nossa pátria amada.