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Rondonópolis
, 18 maio 2024
 
 

Insegurança

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Conversei com um amigo
Em sua nobre residência
Ele fez um desabafo comigo
Demonstrando sua incompetência.
Falou de uma tranquilidade
Que há pouco tempo vivia
Para os que moravam na cidade
Ou mesmo na periferia.
Não havia assim tanto perigo
O povo tinha sossego
Veio o malandro e o castigo
E seu couro não dá pelego.
Fiquei ouvindo ele falar
De sua vida insegura
Fato real de amedrontar
E encomendar à sepultura.
Disse do medo que o acompanha
Do sofrimento diante do mal
Da armadilha da aranha
De reagir e ser fatal.
Teme pela vida do seu povo
Do desarmar do gatilho
Todas as noites ora de novo
Para que o amor tenha mais brilho.
Ele falava de um jeito triste
Com lágrima leve no olhar
Bem recente de uma cena triste
De um amigo que teve que enterrar.
Falou de sua decepção
De ter que morar escondido
E assusta até com trovão
E em seu lar vive detido.
Sua casa cheia de tranca
No portão, portas e janelas
Como se fosse botar banca
Ainda contrata sentinela.
Fez um muro alto e gigante
No topo fios de energia
Um alarme atento e constante
Para espantar má freguesia.
Pois tem medo de ser roubado
De sofrer humilhação
Desse sistema tão complicado
De mãos atadas e pés no chão.

(*) Francisco Assis Silva é bombeiro militar – Email: [email protected]

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