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Rondonópolis
 
 

Soneto ao Arareal

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De cima dessa ponte eu posso ver,
As águas poluídas a deslizar.
Como um cortejo fúnebre a escorrer.
Vai lentamente, vai lentamente a soluçar.

Só um filete minguado a se perder
Lentamente vai, entre pedras a borbulhar.
Vai, no seu cortejo a desaguar seu ser
Como uma ferida aberta a sangrar.

Foi antigamente, o rigor da formosura
Quando a vida sorria no seu leito.
Eram as tardes de alegria e de calor.

Enquanto os pássaros entoavam com brandura
Um lindo cantar a fruir do peito.
Os amantes faziam declarações de amor.

(*) Isaias Dias é poeta e morador em São José do Povo –  Email. [email protected]

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