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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

Cadê o ganho real? Só INPC é cumprimento de lei

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noCidade de Rondonópolis, pólo regional da região sul de Mato Grosso, uma das cidades mais ricas e prósperas de todo o Centro-Oeste brasileiro, sendo a segunda maior economia do nosso Estado e obtém o sexto maior Produto Interno Bruto entre os mais de setecentos municípios  da região Centro-Oeste, que é formada por além de Mato Grosso, mais três Estados, sendo Goiás, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal.
É o maior celeiro de exportação de produtos agrícolas de Mato Grosso, possui uma pecuária forte e bem trabalhada, um distrito industrial forte e atrativo além de um comércio cada vez mais movimentado e diversificado. Além disso, tornou-se um centro de atração populacional, aonde cada vez mais chegam novas empresas, indústrias e pessoas, gerando emprego, renda e divisas para todos nós, moradores dessa cidade.
Como já frisei em outras oportunidades nesse mesmo espaço, nossa cidade só tem economia menor que as quatro capitais do Centro- Oeste  além de Anápolis, uma importante cidade, situada na região central do Estado de Goiás. Dentro no nosso Estado, Rondonópolis só fica economicamente atrás de Cuiabá, nossa capital.
Além de tudo isso, essa cidade comporta em sua maioria, um povo trabalhador e ordeiro, que trabalha diuturnamente para cumprir com suas obrigações cotidianas. E nessa grande leva de trabalhadores, faz parte um grupo seleto de profissionais que se intitula servidores públicos municipais.
Compõe uma classe de pessoas que diretamente contribui para o desenvolvimento dessa terra, cuidando da saúde, educando, trabalhando no trânsito, no Paço Municipal, na infraestrutura de nossa cidade, enfim, em muitos setores. São pais e mães de famílias que cumprem com o seu dever que é de atender e bem a nossa população.
Sendo assim, sendo também um servidor público municipal, observo a inoperância de alguns setores da municipalidade, que deixam a desejar no atendimento de algumas áreas fundamentais de atendimento à população. Esses problemas se acumulam cada vez mais e o descaso se torna estarrecedor, principalmente quando a questão a se discutir é a valorização desses trabalhadores do povo.
A defasagem dos vencimentos da grande maioria desses servidores é muito grande. A economia rondonopolitana cresceu, expandiu e se desenvolveu, porém o salário dos servidores públicos municipais não acompanhou esse crescimento econômico. Em outras palavras, a renda bruta da cidade se fortaleceu, porém, os vencimentos dos servidores não acompanharam esse aumento no PIB de nossa cidade.
Nosso salário se estagnou em comparação ao crescimento produtivo e econômico de Rondonópolis. É justamente essas percas e defasagem salarial que estamos reivindicando nesse momento através de nossa representatividade, composta pelo nosso SISPMUR.
Todos os anos se discutem a mesma coisa. Nosso sindicato, o SISPMUR, nos representa muito bem, discutindo com o prefeito essas questões ligadas à nossa valorização, confrontando os valores econômicos com a equipe da Prefeitura, porém, essa busca por um acordo se torna exaustiva e muitas vezes sem resultado positivo.
Se há uma coisa que o  SISPMUR já está cansado de fazer é convocar os nossos gestores públicos para o diálogo, porém muitas vezes nem é recebido.  O mês de janeiro é a database, onde no mínimo a inflação, o chamado INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor)  tem que nos ser repassado. As perdas inflacionadas  se fazem presentes na legislação, sendo obrigação da municipalidade o cumprimento da lei, repassando aos trabalhadores, como fora feito em janeiro de 2010, com 4,1%.  O que nós estamos discutindo, nesse momento, são os ganhos reais, o aumento salarial, os vencimentos referentes à defasagem salarial que aí se comporta.
Para o Prefeito, existe uma impossibilidade de dar esse aumento, porém os números do sindicato dizem outra realidade. Ficou comprovado que a  LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal)  não é mais obstáculo para que se conceda o aumento nos vencimentos como se falava. A questão agora é simplesmente vontade política.
A cidade de Rondonópolis, como disse, possui uma economia muito próspera e, com certeza, esse aumento pode ser dado. Por outro lado,  nosso prefeito nem pensa em nos presentear com os ganhos reais. Sendo assim, entre as saídas que apareceram, após algumas paralisações, reuniões, conversações, discussões e assembleias foi o indicativo de greve.
Falando em nome dos servidores, exclamo: Senhor Prefeito! Nós queremos continuar servindo bem o nosso povo, porém desejamos muito mesmo sermos valorizados e, assim, propiciar uma melhor qualidade de vida à nossa população. Nosso sindicato está aberto à conversações e propostas. Se os 16% pedidos não te agradam, esperamos a sua contraproposta. Com a palavra, nosso Prefeito José Carlos do Pátio.

(*) Reuber Teles Medeiros, professor, servidor público em Rondonópolis

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1 COMENTÁRIO

  1. Não podemos esquecer que as exportações são realizadas por um grupo seleto com incentivos fiscais, enquanto que o grosso de nossa população fica a ver navios no deserto.

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