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TABAGISMO PASSIVO: PROTEJA A SUA SAÚDE E A DE SUA FAMÍLIA

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O tabagismo passivo, ou fumo de segunda mão, vem sendo cada vez mais discutido no Brasil.
Conforme dr. Alberto José de Araújo, presidente da Comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a fumaça do tabaco é o principal poluente de ambientes internos. De acordo com ele, o carro é um exemplo de espaço muito pequeno, com pouca ventilação, com grande chance de fumo passivo. “Se neste contexto há um fumante, o risco de quem é exposto a essa fumaça é muito similar ao risco de quem fuma ativamente”.
Além do fumo passivo, o carro é um dos ambientes que apresentam maior índice de fumo terciário, ou fumo de terceira mão. A fumaça do cigarro é feita de gases e partículas minúsculas (aproximadamente 2,5 peso molecular), e essas partículas acabam se depositando nos bancos e painéis do carro.
Assim, mesmo sem nenhum cigarro aceso, estas partículas impregnadas no interior do veículo do fumante ficam em suspensão no interior do carro, quando o veículo está em movimento, sendo inspiradas pelos passageiros. “A respiração dessas partículas pode tanto provocar irritação nas narinas como atingir as partes mais baixas do pulmão”, alerta o especialista.
Manter o cigarro para fora da janela, ao contrário do que pensam os fumantes, não é solução. Segundo dr. Alberto, essa manobra não diminui os riscos. “A força da corrente de ar externa é bem maior que a do interior do veículo, não há sistema de ventilação que possa expelir toda a fumaça de dentro do carro”.
Processo semelhante acontece em casa ou em qualquer ambiente fechado Cinzeiros com resíduos de cigarro podem intensificar o quadro, dr. Alberto explica. “No cinzeiro em que as cinzas são depositadas, há partículas mais pesadas e partículas menores vindas da combustão do tabaco. Essas substâncias podem se precipitar e somam-se à poeira domiciliar. A fumaça de tabaco ambiental é a principal fonte de poeira domiciliar”.
O especialista alerta que todas as doenças provocadas pelo tabagismo ativo podem ser também provocadas pelo tabagismo passivo, como enfisema pulmonar, bronquite crônica e DPOC. O fumante passivo adulto poderá ter, também, alterações na pressão arterial, dor de cabeça, rinite, sinusite, dor nos olhos e na garganta.
Crianças
“As crianças e as mulheres são tidas no mundo todo como as que mais sofrem os efeitos do tabagismo passivo”, revela dr. Araújo.
A criança começa sofrer de tabagismo passivo já no útero. Na gravidez, as consequências são abortos de repetição, bebê com baixo peso e parto prematuro. Outro problema bem comum do tabagismo da mãe é a imaturidade do pulmão do bebê ao nascer, o que dificulta a primeira respiração. Depois vem a abstinência, que traz uma série de problemas ao recém nascido irritado, e mais tarde, inclusive prejudica a aprendizagem na escola.
“O tabagismo da mãe pode repercutir na infância de seu filho com problema de redução do desenvolvimento pulmonar, facilidade para ter crises de bronquite, infecções respiratórias, e mesmo retardo no crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor”, explica dr, Araújo
A criança de até sete anos cujos pais fumam, correm, ainda, mais riscos de ter otites, sinusite, rinite, sibilo – chiado no peito – e até mesmo crise de bronquite. Essas situações geralmente ocorrem em casos que os pais costumam fumar no carro toda vez aos transportá-los e ter o hábito de fumar em casa.

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