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, 18 maio 2024
 
 

Arritmia está entre as principais causas de AVC

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Em 2016, a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) realiza a 10ª edição da campanha Coração na Batida Certa. As ações ocorrem em 12 de novembro, no Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita. A Campanha teve início de 2007 com o objetivo central que mantém até hoje, ou seja, ensinar a reconhecer e prevenir a população leiga sobre essa doença, que acomete mais de 20 milhões de pessoas e é responsável por mais de 320 mil mortes súbitas todos os anos no Brasil.
“Cada vez mais a nossa campanha foca na Fibrilação Atrial, um tipo de arritmia cardíaca que é a principal causa do Acidente Vascular Cerebral e que ocorre principalmente na população idosa”, explica a presidente da SOBRAC, a cardiologista Denise Tessariol Hachul.
As ações da campanha ocorrerão em todo território nacional, em locais públicos e privados, como praças, parques, shoppings centers, hospitais, aeroportos, calçadões, academias, universidades, entre outros. O slogan de sustentação da campanha é “Não deixe seu coração sair do ritmo”.
Para a realização das atividades da Campanha, a SOBRAC contará com a participação voluntária de médicos associados à entidade, residentes e outros profissionais da área da saúde. Serão ministradas palestras sobre a importância da prevenção das arritmias cardíacas e demonstrações práticas de como identificar a irregularidade do coração, por meio do autoexame do pulso, além de apresentações de como reconhecer quando um indivíduo tem uma parada cardiorrespiratória e orientações sobre o uso o DEA (Desfibrilador Externo Automático), aparelho que deve existir em todos locais públicos e pode ser acionado por qualquer pessoa, desde que tenha tido treinamento prévio para isso.
Sintomas das Arritmias Cardíacas
Os principais sintomas das arritmias cardíacas são cansaço de início recente, palpitações, desmaios, tonteiras, confusão mental, fraqueza, pressão baixa e dor no peito.
Entre os diversos tipos de arritmias, existem as que se caracterizam pela irregularidade do ritmo cardíaco, como no caso da Fibrilação Atrial, a mais frequente em especial na população acima dos 60 anos de idade – a doença atinge, aproximadamente, 175 milhões de pessoas de todo mundo. Como o envelhecimento populacional, a tendência é de um aumento de 5 a 10% desta arritmia no Brasil nos próximos anos.
O ritmo e a frequência cardíaca com que o coração bate deve acompanhar as atividades de todos os indivíduos em determinado momento e, na grande maioria das vezes, tem variação de 60 a 100 batimentos por minuto (BPM). Em algumas situações, como durante exercícios físicos de alta intensidade, estes batimentos podem ir muito além dos 100 bpm. Por outro lado, quando dormimos ou estamos em repouso, a frequência pode ficar abaixo dos 60 bpm.
Os distúrbios do ritmo cardíaco, que ocorrem fora de situações normais, são chamados de Arritmias Cardíacas.
Fibrilação Atrial
A Fibrilação Atrial caracteriza-se pela irregularidade dos batimentos cardíacos. A principal e pior consequência dessa doença é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame cerebral. Em todo mundo, AVC acomete 16 milhões de pessoas. Dessas, seis milhões morrem todos os anos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a adoção de medidas urgentes para a prevenção e seu tratamento.
No AVC, um coágulo se desprende de dentro do coração, motivado pela arritmia irregular – Fibrilação Atrial. No momento em que os átrios perdem a capacidade de se contrair de forma regular e começam a fibrilar, apresentam contrações desordenadas do músculo cardíaco. Assim, deixam de enviar de forma adequada o sangue para os ventrículos. Ao ficar estagnado, pode criar grandes coágulos que, quando se soltam, entram na circulação sanguínea e bloqueiam as artérias do cérebro, o que provoca o AVC. Este coágulo no cérebro pode deixar sérias sequelas no paciente.
A Fibrilação Atrial pode ser facilmente identificável por qualquer pessoa, por meio do autoexame do pulso. A fórmula é muito simples: com os dedos indicador e médio sobre a região do antebraço onde existem impulsões que refletem os batimentos cardíacos, conta-se o número de impulsões por 15 segundos e multiplica-se o valor por 4: o resultado é a frequência cardíaca, ou seja, o número de batimentos por minuto (BPM). Quando este número está abaixo dos 60 bpm, detecta-se uma bradicardia – entre 30-40 bpm pode ocorrer a falta de oxigenação cerebral, provocando tonturas, desmaios. Se estiver acima dos 100 bpm, trata-se de uma taquicardia.

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