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, 17 maio 2024
 
 

Piolho é problema constante na volta às aulas

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Não são apenas as aulas que voltam no início do ano: os piolhos também aparecem com tudo. Nessa época do ano, em especial, os pais precisam estar atentos às cabeleiras de seus filhos, principalmente os mais novos, para evitar a proliferação de lêndeas. Tendo como principal sintoma a coceira, medidas simples podem prevenir a infestação.
Apesar de poder acontecer em qualquer idade, o dr. Fausto Flor Carvalho, presidente do Departamento de Saúde Escolar da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), afirma que é mais recorrente entre dois a dez anos. “A transmissão é facilitada pela concentração e proximidade das crianças dentro das escolas. Ainda que o piolho passe pelo contato direto, ele pode passar de pessoa para pessoa por meio de saltos de curtas distâncias”, explica.
Provocando incômodo e alastrando-se rapidamente, o piolho merece especial atenção pela reprodução: em um mês, o parasita pode colocar mais de 100 ovos na cabeça, em geral na região da nuca e orelhas; em poucas semanas já são insetos adultos.
Constatar sua presença é tarefa simples, basta colocar a criança sentada em um local de luz intensa e separar o cabelo em seções; ao pentear, as primeiras lêndeas aparecerão.

Matando o mal pela raiz
Uma vez que o combate não é feito de forma eficiente, o retorno é previsível – isso porque loções e xampus específicos matam os piolhos, mas não as lêndeas. Assim, é fundamental que associe o uso desses produtos ao pente-fino; este, sim, eficaz na eliminação dos ovos.
O especialista destaca, também, os cuidados fundamentais com a higiene: “As crianças devem ser orientadas a lavar sempre as mãos, por exemplo. Itens pessoais não devem ser compartilhados, como os bonés, tiaras, chapéus, pentes e escovas”, alerta.
Muito se fala sobre receitas caseiras que prometem eliminar de uma vez por todas a pediculose (infestação por piolhos), e algumas são amplamente divulgadas, como a solução de vinagre e água morna. Todavia, Carvalho contesta sua efetividade. “Não há provas cientificas de que tais receitas sejam competentes para acabar com o problema. O mesmo serve para supertições, sobretudo as quais afirmam que a fixação do inseto é maior em cabelos úmidos e molhados – não é verdade, este fator não altera”.
As madeixas longas atraem mais parasitas, por isso o pediatra recomenda que as meninas prendessem seus fios como forma de prevenção. Já nas escolas, é fundamental orientar os pais de crianças que apresentam piolhos para que as deixem em casa, a fim de não contaminar colegas.

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