32.2 C
Rondonópolis
, 11 maio 2024
 
 

Sociedade Brasileira de Infectologia faz alerta sobre surto do ebola

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

Ebola2 1
Responsável por 932 mortos, o vírus Ebola já infectou mais de 1.700 pessoas desde que surgiu, no início de 2014, nos países africanos de Serra Leoa, Guiné, Libéria e Nigéria. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já declarou a epidemia uma emergência pública sanitária internacional.
Considerado referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, o Instituto Evandro Chagas, no Pará, foi notificado pelo Ministério da Saúde para ficar de prontidão para casos de suspeita de ebola no Brasil. Entretanto, de acordo com o IEC, o brasileiro pode ficar tranquilo: o risco da doença no país é muito baixo, uma vez que afeta vítimas em um local restrito. A pasta confirma, ainda, que o país continua sem casos suspeitos.
Os serviços de saúde brasileiros estão em alerta para identificar pacientes que tiveram possível contato com o vírus. Indivíduos que vieram da África com sintomas variados foram encaminhados para serviços de referência a fim de verificar o risco de ser ebola. Nenhum dos casos apresentados até o momento preencheu os requisitos para ser considerado suspeito.
O Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica está atento às recomendações e aos boletins diários fornecidos diariamente pela OMS, além de reforçar a rede de hospitais de referência junto às secretarias municipais e estaduais de Saúde, estabelecendo critérios de diagnóstico e prevenção.

CONHECENDO O EBOLA
A doença é causada pelo vírus Ebola, conhecida também como febre hemorrágica Ebola. Grave, pode ser fatal e possui uma taxa de mortalidade de até 90%. Acomete os humanos e primatas como macacos, gorilas e chimpanzés. O contágio ocorre através de contato direto com o sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de pessoas ou animais infectados, assim como objetos e roupas usadas, e não é transmitido pelo ar, o que impede uma maior disseminação entre pessoas e ambientes.
O vírus, da família Filoviride, foi identificado pela primeira vez em 1976, durante dois surtos simultâneos: um em uma aldeia próxima do rio Ebola, na República Democrática do Congo, que deu nome à doença; e outro em uma área remota do Sudão. A origem da epidemia continua desconhecida, mas, os morcegos frugívoros (Pteropodidae) são considerados os hospedeiros prováveis do vírus.
“Uma das razões para o início do surto, no continente Africano, é o contato ou manuseio de carne crua de chimpanzés, gorilas, morcegos, macacos, antílopes florestais e porcos-espinhos doentes ou mortos na floresta. Em decorrência desse toque, o vírus se dissemina na comunidade, contaminando, assim, outras pessoas”, explica dra. Sylvia Hinrchsen, presidente do Comitê Científico de Medicina de Viagem da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
A transmissão pode ocorrer logo após o surgimento dos primeiros sintomas. Durante o período de incubação (de 2 a 21 dias, com média de quatro dias), a pessoa não transmite o vírus. Os pacientes infectados precisam ter cuidados específicos para evitar que os profissionais de saúde, familiares, amigos e acompanhantes no hospital entrem em contato com o sangue e secreções ou fluidos.

PREVENÇÃO
Até o momento, não existe uma vacina para a doença do vírus Ebola. Algumas alternativas estão em fase de testes, feita por tecnologias recombinantes, como partículas semelhantes ao vírus, mas indisponíveis para uso clínico.
A OMS divulgou em 8 de agosto de 2014 um alerta decretando emergência de saúde pública de alcance mundial e convocou a comunidade internacional a se mobilizar contra a epidemia de Ebola no oeste da África. A transmissão nestas regiões ocorre, principalmente, em vilas e povoados de áreas rurais.
Manter-se alerta às informações e recomendações dos Ministérios da Saúde desses países, além dos Estados se prepararem para detectar e tratar doentes, serão atitudes fundamentais para a prevenção da doença em todo o mundo.
ELEIÇÃO PARA O CFM
Os médicos de São Paulo escolhem nos próximos dias os representantes do estado para o Conselho Federal de Medicina. Pesquisa informal realizada por nossa coluna aponta que a Chapa 1, de Renato Azevedo e Roberto Lotfi, é a grande favorita para o pleito.

- PUBLICIDADE -spot_img
« Artigo anterior
Próximo artigo »

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Solidariedade: Comboio com 16 carretas já está a caminho do Rio Grande do Sul

A Ação Solidária Emergencial em Prol do Rio Grande do Sul, organizada pela Diocese de Rondonópolis e parceiros, terminou...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img