Um grande encontro mundial está prestes a começar no Brasil. A Copa do Mundo da FIFA-2014 será responsável pelo desembarque de mais de 600 mil estrangeiros no país, com destinos que vão muito além das 12 cidades-sede, conforme pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo. Outros pontos próximos às regiões de maior movimentação também devem receber visitantes e, portanto, é necessário que alguns cuidados sejam tomados, para evitar doenças durante esse período.
Em países desenvolvidos, é comum a realização de uma consulta médica antes de viagens, para aconselhamentos de prevenção de doenças segundo suas geografias e ou vacinação. Mas em locais como África, Ásia e em alguns países do Caribe não existe essa prática, e em alguns, há um controle efetivo de doenças, o que pode aumentar as chances de transmissão de enfermidades nos locais de visitação. Com tanta circulação, brasileiros e estrangeiros devem estar prevenidos de doenças, até já erradicadas no Brasil, mas que ainda não estão erradicadas em países de origem dos visitantes.
“O ideal é que se tenha um bom esquema de vigilância epidemiológica em qualquer país palco de eventos de massa, como é o caso da Copa do Mundo de futebol. É importante lembrar aos viajantes, especialmente do próprio Brasil, quanto à importância de estarem vacinados, principalmente se as viagens forem frequentes”, alerta a Sylvia Lemos Hinrichsen, médica infectologista, coordenadora do Comitê de Medicina dos Viajantes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
Os problemas mais comuns são febre, diarreia e doenças dermatológicas. Outras doenças específicas, como a febre amarela, presentes em países da África, América Central e América do Sul deve ser lembrada, uma vez que pode ser observada em algumas regiões do Brasil.
A circulação de doenças como hepatite A, hepatite B, febre tifóide e cólera não deve ser descartada. Por isso, é importantíssimo rever o esquema de vacinação, de preferência entre 4 a 6 semanas antes da viagem.
Outra doença comum para quem chega ao Brasil é a chamada diarreia do viajante, relacionada a ingestão de alimentos. Assim é importante se ter cuidado com a procedência destes, assim como da água, e evitar exposição demasiada ao sol, para evitar desidratação.
Além dos cuidados com infecções e contaminações, o turista/viajante deverá estar atento para algumas dicas para evitar desconfortos durante viagens mais longas:
P Usar agasalhos para proteger do frio, assim como usar roupas confortáveis
P Escolher as poltronas de primeira fileira ou ao lado da saída de emergência, especialmente se for uma pessoa alta
P Beber com moderação bebidas alcoólicas, antes e ou durante a viagem
P Exercitar o corpo, movimentando os pés, pernas, e realizar alongamentos de braços e do corpo, como se estivesse se espreguiçando
P Beber água com frequência
P Evitar tomar remédios para dormir
P Usar meias elásticas, se aconselhadas na consulta médica pré-viagem
P Para minimizar os efeitos do Jet Lag, que ocorre quando há mudanças de fuso horário, buscar manter o horário habitual de comer e dormir, expor-se à luz solar, fazer exercícios físicos ao ar livre e incorporar-se a rotina local
P Fazer um seguro saúde para estar amparado em caso de acidente
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