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Rondonópolis
, 11 maio 2024
 
 

SÍNDROME ALCOOLICA FETAL Não ao álcool na gravidez: um ato de amor

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alcool

O consumo de álcool durante a gravidez pode danificar o cérebro, o coração e os rins, além de outros órgãos do bebê. Mais do que isso, ele pode nascer com uma doença grave, chamada de Síndrome Alcoólica Fetal, ou com alterações fetais relacionadas ao álcool.
O alerta é da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), que tem uma campanha de alerta permanente sobre o assunto.
De acordo com a dra. Conceição A. de Mattos Segre, coordenadora do Grupo de Trabalho Sobre os Efeitos do Álcool na Gestante, no Feto e no Recém-Nascido da SPSP, bebês que nascem com Síndrome Alcoólica Fetal têm deformações faciais, podem nascer com baixo peso ou apresentar retardo mental.
“Os problemas decorrentes do consumo de álcool durante a gravidez vão desde problemas na motricidade e na aprendizagem, como também de memória, fala, audição, atenção, entre outros. As consequências são problemas na escola e de relacionamento que podem se prolongar por toda a vida”, afirma.
Segundo a especialista, nem sempre todos os sintomas podem ser encontrados. Neste caso, não se trata de Síndrome Alcoólica Fetal, mas de alterações fetais relacionadas ao álcool.
Limites da bebida
Um dos mitos que a SPSP tenta desvendar junto à população é o da gestante poder beber ‘só um pouquinho’, ou então optar por ‘bebidas mais leves’.
“Não existe ingestão segura de bebida alcoólica durante a gravidez que garanta que o bebê não será afetado. Claro que quanto maior a quantidade, maior o risco. Assim, a melhor opção é NÃO consumir nenhuma bebida alcoólica durante a gestação”, explica a dra. Conceição.
Para se ter uma ideia, uma lata de cerveja (300 ml) contém o mesmo teor alcoólico de uma taça de vinho (150 ml) ou de uma dose de destilado (40 ml). E ao contrário do que muitos podem imaginar, bebidas tipo “ice”, “cooler”, além de batidas ou caipirinhas podem conter mais álcool que uma lata de cerveja.
Gravidez não planejada: e agora?
Muitas mulheres não planejam engravidar, mas isto acontece todos os dias, e a maioria não sabe que está grávida até o segundo mês de gestação, ao notar a suspensão da menstruação.
No entanto, pesquisas mostram que o bebê pode ser prejudicado pelo álcool durante qualquer estágio da gravidez, inclusive nas primeiras semanas.
Assim, mulheres que consomem álcool e têm vida sexual ativa sem a utilização de métodos anticoncepcionais devem ter a consciência de que podem estar expondo um bebê ao álcool.
Mesmo se isso ocorrer, é importante que saibam que nunca é tarde para parar de beber. Quanto antes a ingestão de álcool for interrompida, melhor será tanto para a gestante quanto para o seu bebê. Neste caso, é importante informar ao médico responsável pelo pré-natal o ocorrido e seguir corretamente todas as suas recomendações.
Portanto, NÃO BEBA se estiver grávida ou planejando engravidar ou se mantiver relações sexuais sem a proteção de métodos anticoncepcionais.

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