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PERFIS DISTINTOS

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É interessante comparar o comportamento das brasileiras (576 entrevistadas) com o das demais mulheres do mundo, no quesito estresse, dinheiro, gastos e valores. O nível de estresse das brasileiras é de 55%, contra 45% (índice consolidado das entrevistadas de outras nacionalidades). Quanto ao bolso, 46% das brasileiras dizem poupar menos do que gostariam, versus 42%; 36% não conseguem pagar as contas do mês versus 14%; 29% gastam tudo o que ganham no mês versus 19%; 14% guardam uma reserva para o futuro versus 25%, e 29% não poupam versus 18%.
Quanto às expectativas econômicas para o futuro, as mulheres do Brasil são muito mais otimistas, tanto na visão global de mercado (91% x 71%) como em relação à saúde financeira pessoal (86% x 67%). O dinheiro é prioridade para as brasileiras (55%), mais do que para as mulheres de outros países (44%). As daqui gostariam que seus maridos ganhassem mais dinheiro, planejassem as finanças da casa e as ouvissem, nessa ordem.
Tanto aqui como em outras partes do mundo, os principais motivos de discussões com os parceiros são: dinheiro (as brasileiras são as mais estressadas neste quesito, com 56%), divisão das tarefas domésticas, educação dos filhos, horários de trabalho. Os segmentos nos quais as brasileiras gastam mais são: comida (76%), produtos para cabelo (74%), perfumes (73%), cremes (73%) e roupas (71%).
Para as outras mulheres, comida também é uma maior fonte de prazer (65%), seguida de roupas (57%), cremes (56%), produtos para casa (56%) e cosméticos (53%). Haja espelho: 46% das brasileiras se acham bonitas versus 33% das demais. A ordem de categorias que geram mais insatisfação difere: para as brasileiras, os carros estão em primeiro lugar (61%) e, para as demais, este posto é ocupado por investimentos da área financeira (47%).
A pesquisa aponta uma larga diferença quanto aos sentimentos negativos. As brasileiras sentem-se mais zangadas (39% x 25%), solitárias (30% x 26%), decepcionadas (29% x 24%) e não atraentes (25% x 18%). Este último dado talvez tenha a ver com o culto ao corpo, pois 68% das mulheres do País se acham acima do peso.
No campo dos relacionamentos, as brasileiras parecem menos confiantes: 64% acreditam que vão estar com o mesmo parceiro daqui a cinco anos. Já a expectativa das outras mulheres é de 70%. Os maridos ainda deixam a desejar na divisão de tarefas: 19% dos brasileiros ajudam em casa regularmente, versus 25% dos homens dos demais países. Quando essa ajuda se dá “raramente”, os índices sobem dos dois lados: 45% versus 39%. E sobre a participação nos cuidados com os filhos: 45% versus 39%, respectivamente. No ranking global, os que menos colaboram são os japoneses, e os que mais colaboram, os indianos.
No índice global, a grande surpresa é o sexo, que anda meio em baixa. Segundo a pesquisa, as coisas que deixam as mulheres extremamente felizes são os animais de estimação (42%) e, em seguida, sexo (27%) e comida (19%). Surpreendentemente, apenas 5% citaram compras. Não é por acaso que crescem a olhos vistos as feiras, lojas e serviços para pets, um mercado em franca expansão.

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