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Estado não paga serviço home care há quatro meses

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Pacientes em Rondonópolis já perderam o atendimento e os que ainda possuem estão em risco

Serviço enfrenta problemas para manter o atendimento aos pacientes em Rondonópolis – Foto: Arquivo

Há meses sem receber do Governo, a empresa que presta serviço home care para o Estado de Mato Grosso, a Carmed Emergências, está enfrentando dificuldades para manter o atendimento aos pacientes que precisam do serviço em Rondonópolis.
Atualmente, 20 pessoas que obtiveram na Justiça o direito de receber o atendimento médico em domicílio correm o risco de perder o benefício, já que a empresa está chegando ao 5º mês sem receber do Estado.
Conforme informou ao A TRIBUNA um dos representantes da Carmed, os meses de junho, julho, agosto e setembro de 2017 ainda não foram pagos, bem como existem valores pendentes do mês de novembro de 2016, além de notas em meses esporádicos que também não foram quitadas.
Com isso, alguns pacientes já estão sem receber o atendimento, e os demais que ainda estão sendo atendidos estão em risco.
De acordo com a direção da empresa, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) tem evitado negociar a dívida. “O atual secretário de Estado simplesmente não fala com ninguém. Nós estamos atendendo esses pacientes sem receber, mas a empresa já chegou ao limite. Enfrentamos outras vezes atrasos, mas nunca chegamos a situação vivida hoje”, explica um dos representantes da Carmed.
Em contato com a família de um dos pacientes que recebem o atendimento home care, a informação de que pessoas estão perdendo o benefício foi confirmada. “Muitos receberam aviso de que se não houvesse o pagamento, o benefício seria suspenso no dia 30 de setembro. Como o Governo não pagou, alguns foram sim cortados”, explicou a mãe de um dos pacientes home care.
O serviço é indicado a pacientes que estão em situação grave, mas não precisam ser mantidos em ambiente hospitalar. Há patologias agudas, casos de acidentes e pós-operatórios, por exemplo, em que os pacientes devem ser mantidos nos hospitais. Mas, saindo dessa fase aguda e se o paciente tem estabilidade clínica e uma casa onde possa ficar sem riscos, ele pode receber a atenção domiciliar.
Com os cuidados 24 horas, o home care é um serviço caro, e as famílias que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) recorrem à Justiça para que o Estado forneça o serviço.
A suspensão dos atendimentos tem reflexo imediato nos leitos de hospitais de Rondonópolis. Já há registro de pacientes do home care na UPA 24 horas, bem como no Hospital Regional e Santa Casa de Misericórdia. No caso do hospital filantrópico, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está praticamente ficando sem vagas, já que o fluxo de pacientes aumentou.

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