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Rondonópolis
, 20 maio 2024
 
 

Queimada em reserva indígena completa uma semana

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Além do incômodo sentido por todos, muitas pessoas têm procurado as unidades de saúde em busca de atendimento

Queimada começou há uma semana em reserva indígena - Foto: Corpo de Bombeiros/MT
Queimada começou há uma semana em reserva indígena – Foto: Corpo de Bombeiros/MT

Após um fim de semana com muita fumaça na cidade de Rondonópolis, na manhã de ontem (4), depois de várias horas de trabalho do Corpo de Bombeiros na Aldeia Tadarimana, a queimada que teve início ainda na terça-feira (29) parecia ter sido controlada. Contudo, por volta das 12 horas, dois novos focos de incêndio tiveram início em uma fazenda que faz divisa com a Aldeia, bem como novos focos surgiram na própria reserva. Os bombeiros foram acionados novamente pelos indígenas, que estão monitorando a situação há uma semana.
Com a nova grande queimada, em pouco tempo vários bairros da cidade foram afetados com a fumaça. Conforme informou o Corpo de Bombeiros de Rondonópolis, os militares e voluntários passaram 30 horas diretas trabalhando na região para conter as chamas que aparentavam uma trégua na manhã de ontem.
Com os novos focos, os trabalhos foram retomados de forma imediata. Em local de difícil acesso, o combate é feito de forma manual pelos militares e índios Bororos. A área indígena tem quatro aldeias e abriga cerca de 600 moradores, segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Foto: Corpo de Bombeiros/MT
Foto: Corpo de Bombeiros

Praticamente todo o efetivo dos bombeiros de Rondonópolis está atuando na reserva. No domingo, um grupo de 50 militares chegou de Cuiabá para trabalhar na Tadarimana. Por enquanto, o apoio aéreo para o combate com uso de água ainda não foi confirmado.
REFLEXOS NA SAÚDE
Enquanto o fogo provoca danos à fauna e a flora na Aldeia Tadarimana, na cidade a fumaça tem tirado o sono dos rondonopolitanos. Além do incômodo sentido por todos, muitas pessoas têm procurado as unidades de saúde em busca de atendimento.
Na tarde de ontem (4) na UPA 24 horas, por exemplo, os casos mais atendidos foram os relacionados com respiração, ardência nos olhos e dores de cabeça. A diretora da UPA, Vânia Scapini, contou à reportagem que por enquanto não há registro de aumento de pacientes.
“Neste período do ano nós já estamos preparados para receber esses pacientes que sofrem devido as péssimas condições do ar. De forma quantitativa, não houve mudança na UPA com a queimada na Tadarimana, mas percebemos que os casos atendidos, especialmente na sexta a tarde e ontem, foram basicamente de mal estar devido a essa situação”, explicou a diretora.

Cidade vista da região do antigo aeroporto no fim de semana - Foto: Patrícia Cacheffo
Cidade vista da região do antigo aeroporto no fim de semana – Foto: Patrícia Cacheffo
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