A greve dos servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), que começou na segunda-feira (11), entra em sua segunda semana e ainda sem previsão de término. Os servidores cobram uma nova tabela salarial, com valores reajustados, mas o Estado diz não ter dinheiro para oferecer o aumento.
Segundo o Sindicato dos Servidores do Detran (Sinetran-MT), cerca de 90% dos servidores aderiram à greve nas unidades do Estado, mas 30% dos serviços são mantidos. Em Rondonópolis, a situação permanece a mesma, o atendimento está mantido na 2ª Ciretran e paralisado na Vistoria e no Posto de Atendimento da Câmara Municipal.
A entidade alega que durante 8 meses tentou chegar a um acordo com o governo, mas que o estado ainda não apresentou nenhuma proposta para a categoria. De acordo com os servidores, a tabela de salários está defasada desde 2011. O Sinetran afirma que negociou com o governo por oito meses, mas que o Estado não apresentou nenhuma proposta para a categoria.
Na semana passada, o governador Pedro Taques (PSDB) disse respeitar o direito de greve dos servidores, mas classificou a manifestação como “política”, já que o Sinetran passará por eleições da nova diretoria nos próximos dias.
O governo de Mato Grosso informou que não tem condições de conceder aumento salarial aos servidores do Detran devido à crise econômica.
Bom já que este é um espaço democrático, deixo aqui meu desabafo, meu descontentamento.
Em relação a grave dos servidores e em relação a justiça de Mato Grosso. A greve é um direito garantido ao trabalhador na forma da lei. Mas me pergunto, que lei é essa que protege ou ampara alguém em detrimento de outro alguém? Já Vai fazer um mês que os servidores do Detran estão em greve, e salvo engano esta, é a quarta greve só nestes três anos, fora as paralisações. Senhores, vejamos o seguinte, esses mesmos servidores que estão paralisados,certamente estão recebendo seus salários regularmente em suas contas bancaria, o que lhes dá tranquilidade para continuarem parados enquanto outros seguimentos sofrem as consequências dessa desordem do setor público. Quando falo de outros seguimentos, não estou apenas falando do cidadão que paga seus impostos, que paga o salario do servidor, e dos seus lideres, mas estou falando principalmente em meu nome como empresario fabricante de placas para veículos, que durante estes três anos tenho eu juntamentos com mais outros 100 fabricantes de placas sofrido prejuízos incalculáveis em função dessas greves, pois alem de ser este o nosso ganha pão, temos compromisso com fornecedores, funcionários, impostos e despesas administrativas, que se encontram atrasadas, pelo simples fato de não podermos trabalhar. O nosso trabalho é atrelado ao Detran ou Ciretrans. se o sistema para não não temos nada para fazer a não ser ficarmos parados esperando em Deus, pois não há a quem recorrer para arcar com nossos prejuízos que já somam uma fortuna, para empresas tão pequenas quanto a minha e de outros parceiros do ramo.