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Com acordo, caçambeiros lutarão agora para criar área de transbordo

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Além disso, categoria enfatiza necessidade de clientes não misturarem lixo orgânico (comum) com restos da construção

Empresas de caçambas terão um prazo de seis meses para se adequarem às mudanças na destinação dos resíduos sólidos na cidade - Foto: Arquivo
Empresas de caçambas terão um prazo de seis meses para se adequarem às mudanças na destinação dos resíduos sólidos na cidade – Foto: Arquivo

Após a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), visando adequação às novas regras da Política Nacional de Resíduos Sólidos, empresas de locação e transporte de caçambas de Rondonópolis pretendem articular junto ao prefeito Zé Carlos do Pátio a doação/destinação de uma área municipal para criação de uma área de transbordo para atender a categoria, com o descarte adequado de entulhos gerados pela construção civil na cidade. Além disso, a categoria pretende reforçar a conscientização da necessidade da população não misturar lixo orgânico (comum) com restos de construção.
O Jornal A TRIBUNA divulgou na semana passada a preocupação dos caçambeiros da cidade com a inauguração do aterro sanitário em Rondonópolis, desde o dia 1º deste mês de setembro, iniciando a cobrança pelo descarte de material no local, o que gera elevação dos custos na prestação do serviço. Para discutir a problemática, os empresários do segmento se reuniram neste começo de semana com diversas autoridades, incluindo o promotor de Justiça Marcelo Vacchiano, na sede do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear).
Conforme o acordo firmado, até o próximo dia 30 de setembro, as empresas de caçambas podem levar todo tipo de resíduo até o antigo lixão, na Mata Grande, desde que tenham cadastro prévio na Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma). Entre os dias 1º de outubro e 30 de abril de 2018, os empresários terão autorização para descarregar no lixão apenas entulhos de obras e podas de árvores. A partir de 1º de maio de 2018, o Município aceitará dos caçambeiros apenas as podas de árvores, considerando a compra em andamento de um triturador de galhos.
Esse prazo de seis meses a mais dado às empresas de caçamba é justamente para que elas possam se adequar as alterações em curso na política de resíduos sólidos na cidade. Nesse período, a categoria estará representada pela Associação de Locadores e Transportadores de Caçambas de Rondonópolis, formada por 14 empresas, que pretende buscar a melhor solução para atender suas necessidades após o fim do prazo dado. Desde já, os empresários entendem que a melhor alternativa será a criação da área de transbordo na cidade, para o descarte adequado dos restos de construção.
Além disso, as empresas de caçamba de Rondonópolis já devem iniciar uma campanha de conscientização para os clientes e usuários desse tipo de serviço não misturarem o lixo orgânico com o resto de construção. A empresária Janne Matos Logrado, da empresa LimpLog, explica que essa mudança de hábito será fundamental, considerando que, a partir de 1º de outubro próximo, o lixo orgânico somente será aceito no aterro sanitário, onde se cobra R$ 180 pela tonelada de resíduo descartada no local. Até então, podia-se jogar no lixão os restos de construção misturados com qualquer tipo de material.
Janne atesta que, a partir de agora, o cliente vai ter de começar a gerenciar o material de descarte dele, sob pena de ter de arcar pelos custos a mais do depósito no aterro sanitário, caso os entulhos sejam recolhidos com material orgânico. “A nossa dificuldade agora é a população se conscientizar que não pode misturar entulho com lixo orgânico. Se misturar, vai encarecer o transporte”, alerta. Sobre o acordo firmado nesta semana, avaliou que a categoria “estaria muito mais satisfeita se tivesse uma área de transbordo definida na cidade”.
Contudo, mesmo com a criação da área de transbordo, a expectativa é que haja algum aumento de custos para aluguel de caçambas e transporte de resíduos na cidade.

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