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Sem retroativo, ameaça de greve persiste

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Empresa acena com reajuste de 4%. No entanto, alega que não tem condições de pagar retroativamente. Trabalhadores não concordam

Ameaça de paralisação no transporte coletivo de Rondonópolis não está descartada
Ameaça de paralisação no transporte coletivo de Rondonópolis não está descartada

A empresa de transporte coletivo Cidade de Pedra não quer conceder o reajuste retroativo aos meses de maio e junho para os seus trabalhadores que têm maio como data base. A informação foi repassada ontem pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas dos Transportes Terrestres de Rondonópolis (STTRR), Luiz Gonçalves da Costa.
“A empresa resolveu reajustar os salários dos trabalhadores em quatro por cento. Na assembleia geral realizada hoje [ontem], a maioria aceitou o percentual oferecido, porém a empresa diz que não tem condições financeiras de oferecer o reajuste retroativo a maio e junho como regem as leis de trabalho. Os trabalhadores não concordaram com este posicionamento e continuam favoráveis à greve caso a empresa não pague o retroativo”, explicou o sindicalista.
Diante do impasse, os representantes do sindicato vão se reunir com a direção da empresa na segunda-feira (10), a partir das 15 horas, para tentar chegar a um acordo.  “O nosso indicativo de greve não foi suspenso, até mesmo porque tomamos todas as medidas legais para poder deflagrar a greve no transporte coletivo a qualquer momento.  Mas agora, diante da negativa da empresa em conceder o reajuste retroativo, a greve poderá ocorrer caso não tenhamos a negociação”, reiterou o presidente do sindicato.
Ele reafirma que o sindicato esta há dois meses tentando, sem sucesso, a negociação coletiva dos trabalhadores, porque a empresa alega que para reajustar os salários é preciso reajuste da tarifa. “No entanto, na questão trabalhista não é previsto esta situação. A empresa é obrigada a reajustar os salários independente do aumento de sua receita e com data base no mês de maio”, lembrou Luiz Gonçalves.

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