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Rondonópolis
, 2 junho 2024
 
 

Estudantes da UFMT protestam e cobram segurança no campus

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Galpões onde ficam os animais e diversos objetos utilizados pelos discentes nas aulas e projetos estão sendo alvo de vândalos e criminosos

Estudantes protestam por mais segurança na ala experimental do curso - Foto: Divulgação
Estudantes protestam por mais segurança na ala experimental do curso – Foto: Divulgação
Local onde o reprodutor foi abatido - Foto: Divulgação
Local onde o reprodutor foi abatido – Foto: Divulgação

Estudantes do curso de Zootecnia do campus de Rondonópolis da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), realizaram na tarde de ontem (4) um protesto contra a falta de segurança no local.
Com instalações que ficam aos fundos do campus, em divisa com fazendas, os galpões em que ficam os animais e diversos objetos utilizados pelos discentes nas aulas e projetos estão sendo alvo de vândalos e criminosos.
Na parte que compreende o local experimental do curso, já foram dois casos de furto de animais, o último deles realizado na madrugada de ontem, quando um reprodutor utilizado nas atividades do curso foi abatido no local e levado da Universidade.
“Não temos noção do horário que aconteceu, mas o carneiro da raça Santa Inês que foi abatido e levado tinha alto valor, não só comercial como para o curso. Era um puro sangue de origem e registrado na Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos, e o único desta raça que tínhamos. Em outra oportunidade, suínos foram furtados, além de equipamentos utilizados pelos professores e alunos”, explicou o professor André Gustavo Leão.
O animal iria fazer parte de um projeto sobre melhoramento genético de ovinos que seria desenvolvido pela Universidade, além de outras pesquisas importantes para a zootecnia, sociedade rural, aulas práticas e em projetos de extensão do curso.
A preocupação dos alunos e professores se dá pelo fato da área ser bastante isolada, sem iluminação, e muitas vezes alguns estudantes deixaram os galpões já no entardecer.
Como o número de seguranças no campus é considerado insuficiente para atender toda a sua extensão, a preocupação com a integridade dos alunos aumenta.
Conforme relatado por outra professora do curso, só há iluminação nos próprios galpões. “Há poucos dias um grupo grande de pessoas entrou pelos fundos da Universidade e utilizou a piscina do Núcleo da Terceira Idade. Está claro para nós que a região é desprotegida”, disse a professora.
O protesto, portanto, visou cobrar da Universidade melhorias na questão da infraestrutura e segurança do campus. “Por enquanto são animais e  ferramentas, claro que com prejuízo enorme para o curso. Mas, a nossa maior preocupação é com os estudantes, especialmente as meninas, já que o local é muito vulnerável”, comentou o professor André.

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