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Rondonópolis
, 15 maio 2024
 
 

Procon acompanha situação dos consumidores lesados

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Equipamentos foram quebrados por vândalos em evento, provocando prejuízo enorme para o locador - Foto: Patrícia Cacheffo
Equipamentos foram quebrados por vândalos em evento, provocando prejuízo enorme para o locador – Foto: Patrícia Cacheffo
Cantor cancelou apresentação no último sábado (1), alegando falta de pagamento
Cantor cancelou apresentação no último sábado (1), alegando falta de pagamento

O Procon de Rondonópolis, após receber denúncias, abriu um processo para averiguar lesões ao direito do consumidor, devido ao cancelamento do show do funkeiro MC Livinho, que deveria ter acontecido no último sábado (1), em Rondonópolis. Após cancelar a apresentação, alguns vândalos quebraram equipamentos que estavam no palco, causando um prejuízo estimado em mais de R$ 50 mil.
A produção do cantor alegou que o mesmo não havia recebido o combinado pela apresentação, mas conforme a documentação fornecida pelos empresários contratantes ao Órgão de Defesa do Consumidor, o contrato foi cumprido. “Pelo que observamos todos os depósitos foram feitos, os contratantes apresentaram todos os comprovantes. O contrato também foi cumprido”, explicou a coordenadora do Procon, Marildes Ferreira.
Com relação a devolução do dinheiro do ingresso, a coordenadora explicou que os contratantes acionaram o cantor judicialmente para receber de volta a quantia paga, e assim fazer a devolução do dinheiro. Os contratantes ainda assinaram um termo de compromisso junto ao Procon, garantindo que ao receber, efetuarão a devolução do dinheiro. “Contudo, é muito importante ressaltar que quem comprou o ingresso precisa apresentar um comprovante de pagamento. Se não tiver como comprovar, não tem como receber”, disse.
O cantor divulgou uma nota alegando que não foi pago, pedindo desculpas aos fãs e pedindo ainda para que a organização fosse procurada para o reembolso. Contudo, os documentos anexados ao processo provam que o valor foi pago. O músico já possui um histórico de não comparecimento nos shows. Em outubro do ano passado, ele foi acionado judicialmente pelo produtor de um evento no interior de Minas Gerais. Anterior a esse episódio, o cantor também não compareceu a uma casa noturna em Cabo Frio (RJ), onde havia sido contratado para um show.
PREJUÍZO
Além do dinheiro investido no ingresso que não tem previsão para ser devolvido, o prejuízo maior ficou para o técnico de som Mário César, que alugou equipamentos para o evento. “Ainda não dá para saber o valor total, algumas coisas vou conseguir recuperar, mas é muito triste o que aconteceu, ver as pessoas destruindo daquela forma”.
Os vídeos de alguns vândalos quebrando os equipamentos após saberem que o show não aconteceria ganharam projeção nacional. Mário explica que não alugou o equipamento para o cantor, mas sim para as demais apresentações que aconteceriam na mesma noite.
Ele registrou um Boletim de Ocorrência (BO), e aguarda o ressarcimento do prejuízo por parte da organização. “Muito se falou que isso aconteceu por causa do público que participa de shows de funk, isso não é verdade. Foram poucas pessoas, não todas que estavam lá. Muitos ainda me ajudaram tentando evitar que os equipamentos fossem quebrados”, disse.

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