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Rondonópolis
, 14 maio 2024
 
 

Cortes no auxílio-transporte desagradam professores

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O pagamento integral do benefício é garantido por lei para custeio do deslocamento diário dos profissionais

Reunião ocorrida ontem na Câmara Municipal entre professores e vereadores - Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA
Reunião ocorrida ontem na Câmara Municipal entre professores e vereadores – Foto: Roberto Nunes/A TRIBUNA

Professores da rede municipal de ensino que atuam na zona rural de Rondonópolis foram ontem à Câmara Municipal reclamar aos vereadores que a atual administração reduziu o pagamento do auxílio transporte dos servidores que deveria ser pago de acordo com o salário base da categoria. O pagamento integral do benefício é garantido por lei para custeio do deslocamento diário dos profissionais.
Também apoiando os servidores, estavam na reunião representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur). Segundo a presidente do sindicato, Geane Lina Teles, os sindicalizados alegam que a lei refere-se ao pagamento do subsídio com base no salário mensal, mas que a administração está fazendo o pagamento apenas sobre os 21 dias trabalhados.
Foi encaminhado um documento solicitando informações referentes ao cumprimento da lei ao departamento jurídico da secretaria Municipal de Educação. O documento também foi encaminhado ao Procurador Geral do Município. “No entanto, o procurador ainda não se posicionou quanto a demanda”, disse a sindicalista.
Silvio Negri (PCdoB) e Sidnei Fernandes (PDT), que também são professores, defenderam a categoria e disseram entender os problemas enfrentados pelos colegas. “Conheço de perto, pois tenho muitos amigos que trabalham na zona rural e atendem suas escolas aos finais de semana e estes vão ficar sem receber? Não pode né”, salientou Sidnei Fernandes.
O vereador Bilu do Depósito de Areia disse que os profissionais que trabalham na zona rural são guerreiros. “Tem profissional indo trabalhar domingo para garantir internet na escola em que atua. O pagamento deste subsídio é direito garantido em lei e nós, vereadores, vamos lutar para que o prefeito Zé Carlos do Pátio cumpra”, sustentou.
Da base do prefeito, o vereador Vilmar Pimentel (SD) disse estar preocupado com a situação. “O prefeito Zé Carlos é nosso líder maior, é democrático e legalista. Diz estar economizando, mas não está cumprindo a lei?”, questionou. “A prefeitura não tem que dar lucro, tem que levar serviços de qualidade para a população. Os PSF’s estão sem médicos, os professores sem receber. Eles estão enganando o povo”, acusou Pimentel.
O líder de Pátio na Casa de Leis, Juary Miranda (SD) antecipou que vai intermediar, junto ao prefeito, o cumprimento da lei. “Gostaria de apresentar uma situação melhor e mais produtiva. Pedir parecer no parecer? É muita falta de preparo da secretaria. Estamos com dificuldade em agendar reuniões, mas vou marcar com o prefeito e levar esta situação a ele. Não prometo resolver, mas vou pedir. Terei um posicionamento firme quanto a esta situação e orientarei o prefeito para que cumpra a lei”, disse.
Ao final da reunião ficou decidido que a Câmara Municipal irá convocar o procurador jurídico Anderson Flávio Godoy para comparecer à Casa de Leis e prestar esclarecimentos acerca do problema.

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  1. Acredito que quando existe malan
    dragem em questão, em se tratando de uma classe de profissionais da ZONA RURAL, tem que buscar instâncias maiores e porque não em Brasília.

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