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Rondonópolis
, 15 junho 2024
 
 

Diocese divulga carta contra a reforma da Previdência

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A carta, formulada por uma comissão, é assinada pelo Vigário Geral Padre Gunther Lendbradl e pelo bispo diocesano dom Juventino Kestering
A carta, formulada por uma comissão, é assinada pelo Vigário Geral Padre Gunther Lendbradl e pelo bispo diocesano dom Juventino Kestering

A Diocese de Rondonópolis-Guiratinga, preocupada com as medidas adotadas pelo governo brasileiro em relação às leis que regem a Previdência Social, publicou uma carta para manifestar a insatisfação perante a forma como a reforma está sendo proposta e conduzida.
Na carta, formulada por uma comissão e assinada pelo Vigário Geral Padre Gunther Lendbradl e o Bispo Diocesano Dom Juventino Kestering, a Diocese manifesta sua indignação e não aceitação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 287).
“Essa emenda representa os interesses das elites econômicas em detrimento da retirada de direitos dos trabalhadores, aumentando as desigualdades sociais em nosso país à custa da exploração das pessoas que, de fato, movem a economia brasileira: os/ trabalhadores/as. A exclusão de categorias sociais da reforma da Previdência já demonstra o que vai sobrar para o povo indefeso, trabalhador, pobre, desempregado, pequenos agricultores, ribeirinhos, povos indígenas”, diz trecho da carta.
A nota foi enviada a todas as Paróquias que compõem a Diocese, e além de ser entregue aos fieis, também é lida pelos párocos. Na visão da Diocese, da forma como está elaborada, a PEC desfigura a Previdência e os direitos sociais previstos na Constituição Brasileira.
Conforme a Diocese, os direitos adquiridos ao longo de décadas de árduas lutas por mais dignidade não podem ser descartados, e é necessário diminuir a corrupção, rever privilégios nas esferas administrativas dos três Poderes e planejar melhor o uso dos recursos públicos.
“Enquanto cristãos comprometidos com uma sociedade mais justa e mais fraterna, continuaremos defendendo os direitos a um trabalho digno e uma aposentadoria justa; ao regime da CLT e ao 13º salário para os/as aposentados/as. Não podemos permitir o retorno a um regime que escraviza; que faz com que mulheres e homens trabalhem até a morte, sem direito a uma aposentadoria digna. Compreendemos e apoiamos a necessidade de diversas reformas para aprimorar o Estado Brasileiro, entretanto elas não devem violar direitos adquiridos e sim garantir que o Governo cumpra seus deveres em relação ao bem comum. Defendemos um sistema que respeite a vida em suas múltiplas dimensões, o que implica na defesa de um Estado Social que atenda aos interesses da população e não aos interesses de uma camada dominante”.

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