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Projeto de inclusão percorre unidades escolares da cidade

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autismo nas escolas - 11-02-17

Projeto recebe boa aceitação nas escolas por onde passa e crianças demonstram interesse em aprender mais sobre o autismo
Projeto recebe boa aceitação nas escolas por onde passa e crianças demonstram interesse em aprender mais sobre o autismo

Um Projeto de Inclusão Escolar destinado a portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA), está percorrendo unidades escolares de Rondonópolis com o objetivo de estimular a amizade e o companheirismo entre os estudantes, promover a solidariedade e cidadania, apresentar o que é o TEA e formar multiplicadores sobre o tema.
Para Érica Rezende Barbieri, que é profissional na área da psicologia e psicopedagogia, que tem uma filha que é portadora do TEA, além de ser a idealizadora do projeto, a aceitação nas escolas têm sido muito positiva. “Os coleguinhas passam a auxiliar melhor o aluno TEA no convívio escolar, aprendem a respeitar, entendem melhor as ações e sensações que o aluno autista têm e, com isso, a inclusão acontece com resultados bem melhores”, conta Érica.
Durante as palestras, além dos alunos, profissionais das escolas e pais de alunos da sala de aula em que exista algum aluno portador de TEA matriculado, recebem orientações, podem fazer perguntas e tirar dúvidas, além de receberem uma cartilha do Ziraldo, que fala sobre o tema.
Por enquanto, o projeto passou apenas por unidades particulares, que já iniciaram as aulas, mas deve atender a rede pública durante o ano de 2017, bastando apenas o interesse das escolas em estimular a inclusão dos seus alunos TEA.

Pais de alunos autistas também participam de palestras
Pais de alunos autistas também participam de palestras
Érica Rezende Barbieri: psicóloga idealizadora do projeto de inclusão escolar
Érica Rezende Barbieri: psicóloga idealizadora do projeto de inclusão escolar

Com a Lei Berenice Piana, instituída em 2012, que definiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, ficou assegurado o acesso a ações e serviços de saúde.
Da mesma forma, a pessoa com autismo tem assegurado o acesso à educação e ao ensino profissionalizante, à moradia, ao mercado de trabalho e à previdência e assistência social.
No caso da educação, as escolas não podem se recusar a matricular alunos autistas. Érica conta que em Rondonópolis escolas públicas e privadas têm alunos matriculados, e que de uma forma geral, eles estão sendo bem atendidos. “Mas, ainda existe muito preconceito, e com esse projeto nós estamos conseguindo mostrar, de forma lúdica, brincando com as crianças, como ver corretamente o seu amiguinho que é diferente, que tem as suas particularidades, mas que pode ter a convivência muito melhor na escola”, lembra.
Rondonópolis tem há 5 anos um grupo de mães que luta pela inclusão do portador de TEA, e que agora tem uma associação formada, a ARPTA (Associação Rondonopolitana de Pessoas com Transtorno Autista). “É muito satisfatório ver as crianças perguntando, tirando dúvidas e mudando seu comportamento com relação ao coleguinha autista. Espero que cada vez mais as escolas busquem melhorar o convívio e o aprendizado dos estudantes TEA”, comenta Érica.

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3 COMENTÁRIOS

  1. Olá, sou professora de Ensino Especial no município fo RJ. Tenho formação em fonoaudiologia é trabalho com uma Classe de DI pela manhã e à tarde em uma Sala de Recursos onde atendo alunos portadores de TEA que estão incluídos em classe regular. Me interessei pelo projeto e quero conhecer e se possível receber uma cartilha.

  2. Olá boa tarde , meu nome Izamara costa ,sou universitaria do curso de fonoaudiologia do 7º periudo , já inclusive estou estagiando e meu primeiro paciente no hospital da faculdade é um autista. Gostaria de saber se pretende expandir esse projeto para outros estados.
    parabens pelo projeto

    • De acordo com Érica Rezende Barbieri, o projeto é inédito no Brasil e o interesse é em multiplicar o número de pessoas em outros estados para que a iniciativa seja desenvolvida.

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