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Conclusão do prolongamento da “Beira Rio” é esperada

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Prolongamento é usado por motoristas diariamente, apesar de interdição feita pela Justiça - Foto: Roberto Nunes
Prolongamento é usado por motoristas diariamente, apesar de interdição feita pela Justiça – Foto: Roberto Nunes

Desde que foi anunciada a construção de uma nova ponte sobre o Rio Vermelho, dando uma outra opção aos motoristas para o acesso a BR-364, especialmente ao Distrito Industrial Maria Vetorasso, a expectativa da população era de que, além de fugir do trânsito na região central para passar pela ponte da Avenida Marechal Rondon, pudesse contar com um acesso mais rápido e confortável até a rodovia. Por isso, após a entrega da obra, o desejo dos usuários agora é que o prolongamento da Avenida Beira Rio (Avenida Otaviano Muniz), entre a Avenida Poguba e a BR-364, seja concluído o quanto antes, com a agilização das licenças ambientais requeridas pela Justiça.
O asfaltamento do prolongamento da Avenida foi suspenso pela Justiça, que apontou irregularidades na licença ambiental. Com isso, a área foi bloqueada para passagem de veículos pela Prefeitura, embora conforme noticiado pela A TRIBUNA por diversas vezes, o local esteja sendo utilizado normalmente, já que populares abriram passagens tanto para que motocicletas como carros passem pelo local. Diante da utilidade da via interditada, o Município pode fechar quantas vezes for cobrado pela Justiça que populares vão reabrir, já que o prolongamento se tornou a forma mais fácil de chegar a BR naquela região e, por questões culturais, determinações judiciais deste tipo não costumam ser respeitadas por uma parcela dos moradores.
O fato é que, diante do impasse judicial referente à área, se tornou mais evidente a necessidade da conclusão da ligação até a BR-364, devido a grande circulação diária de veículos na região. A nova gestão municipal precisa ficar atenta a isso e, mesmo sendo a principal obra da gestão anterior, não pode demorar em dar uma resposta ao problema. A realidade é que as pessoas estão se habituando cada vez mais a utilizar a nova ponte para chegar até a BR-364, mas, ao chegarem na rotatória da Avenida Poguba, acabam dando de frente com a via inconclusa. Para quem não quer seguir pelo prolongamento que está “interditado”, tem a opção de retornar pela Avenida Poguba, para a região do Horto Municipal, ou então seguir por uma via de chão até a BR, chegando até as proximidades do Córrego Lourencinho.
A sociedade tem cobrado cada dia mais uma solução para o impasse, especialmente moradores da região do Verde Teto e empresários e trabalhadores do Distrito Industrial e empresas instaladas tanto as margens da BR-364, quanto da BR-163, na saída para Campo Grande.

Foto: Roberto Nunes
Foto: Roberto Nunes

Ministério Público aguarda posicionamento do Estado

Conforme noticiado pelo A TRIBUNA recentemente, a informação oficial da 3ª Vara Civil de Rondonópolis é de que o processo referente ao embargo nas obras do prolongamento da Avenida Beira Rio entre a Avenida Poguba e a BR-364 segue sem nenhuma nova decisão até o momento. Uma nova informação recebida pela reportagem dá conta de que o Ministério Público solicitou um posicionamento para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), sobre de quem é a competência com relação ao licenciamento do prolongamento. Até o momento, o Estado ainda não respondeu a solicitação do MP.
O imbróglio se deve ao fato de que a Justiça considerou que a gestão anterior usou uma artimanha para fragmentar a licença ambiental da Beira Rio, dividindo as obras da avenida. A gestão Percival Muniz recebeu autorização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) para a construção da ponte sobre o Rio Vermelho e a Avenida Beira Rio, mas, para o prolongamento, solicitou licença para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma). A alegação é de que se tratam de obras distintas, planejadas em momentos diferentes. Na ação movida pelo MPE, consta que não foram realizados estudos ambientais que contemplassem esta nova ligação, e por isso, a Justiça embargou a obra.

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