Apesar de estar interditado por força de uma determinação judicial por irregularidade em procedimento ambiental, desde o final do mês de dezembro do ano passado, o prologamento da Avenida Otaviano Muniz, conhecida como Beira Rio, entre a Avenida Poguba e a BR-364, ainda está com o tráfego intenso de veículos dia e noite. As obras de asfaltamento do prolongamento foram interrompidas desde então, impossibilitando o fácil acesso à rodovia. Mesmo assim, os usuários estão improvisando o uso do trecho para chegar à BR.
Após a determinação de suspensão das obras pela Justiça, foram colocados, no local, blocos de concreto para isolamento da pista. Porém, os blocos de concretos foram retirados em uma parte e em outra existe um desvio que possibilita o trafego de veículos até a BR-364. Além do desrespeito à determinação da Justiça, as empresas estão em meio à poeira em tempo de seca e a lama quando chove, sem contar sinalização ainda inexistente na via, gerando riscos de acidentes.
No final do ano passado, as obras do novo complexo viário da cidade foram alvos de quatro determinações por parte da juíza Milene Aparecida Beltramini, sendo uma a proibição da continuidade da pavimentação do prologamento da Avenida Poguba até a BR-364, o desligamento das luzes de led da nova ponte, o afastamento de dois servidores da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, além da proibição da inauguração da ponte e da Avenida Beira Rio.
Dessas determinações, a Prefeitura conseguiu reverter o religamento das luzes da ponte, a inauguração da ponte e a recondução ao cargo dos profissionais. A nova ponte sobre o Rio Vermelho e a Avenida Beira Rio tiveram seu início em julho de 2015, com previsão inicial de término para abril de 2016, mas somente em dezembro do ano passado foram concluídas.
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O MPE vai pagar os prejuízos ao erário Público, pela paralização das obras do prolongamento da Avenida até a BR, já que foram realizados vários serviços, que se perderão nessa época de chuvas.