A Escola Estadual “Marechal Dutra”, no Centro, segue sem previsão de quando terá sua aguardada e prometida reforma. A unidade escolar, em situação precária, deixou apenas de incomodar os estudantes e servidores com a sua comprometida estrutura, para colocá-los em risco. O jornal A TRIBUNA vêm denunciando a situação há algum tempo.
No início de 2016, por exemplo, o telhado do refeitório e cozinha da escola desabafou, por sorte ninguém ficou ferido. Na época, a promessa da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) era de que as obras para reconstrução do telhado começariam dentro de 90 dias, o que não aconteceu. Em setembro do ano passado, em uma nova cobrança de respostas, a Seduc garantiu que a unidade receberia uma obra de reforma geral e reestruturação do prédio. O processo licitatório para essa reforma geral anunciada seria iniciado em outubro, mas não passou de promessa.
Diante do caos instalado na unidade, os alunos estão sofrendo inúmeros transtornos. Com o retorno das aulas anteontem (10), a fiação elétrica comprometida da escola já colocou em risco os estudantes por duas vezes. Dois princípios de incêndios foram registrados nos ventiladores da unidade. Na manhã de ontem (11), o fogo assustou os alunos e provocou correria. O incêndio foi controlado por um dos estudantes da escola, e a turma de 20 alunos do Ensino Médio teve a aula cancelada após o incidente.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para apurar a ocorrência. A principal suspeita é que a má condição na fiação elétrica da escola tenha causado o incêndio. Conforme explicou a diretora da unidade, um laudo dos bombeiros deve ser emitido na tarde de hoje (12) para apontar as causas da ocorrência. Ainda conforme a diretora, a escola nunca foi reformada desde que foi inaugurada, em 1962.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Seduc informou que enviará uma equipe para resolver a situação e avaliar outros problemas da unidade. Além dos sistemas elétricos e hidráulicos comprometidos, a escola tem também três salas de aula interditadas, atraso no projeto de climatização, infiltrações, cozinha improvisada na sala de vídeo, e os alunos tendo que fazer as refeições ao ar livre e em pé.
