As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) da Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis, nas áreas coronariana e geral (adulto) e pediátrica e neonatal, continuam sem receber novos pacientes regulados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Atendimentos ambulatoriais e eletivos (que podem ser agendados) na área de ginecologia/obstetrícia também seguem suspensos. A paralisação nos serviços foi iniciada desde o dia 7 deste mês de novembro. A novidade é que o Governo do Estado começou a efetuar repasses em atraso.
Conforme a Santa Casa, o Governo do Estado já empenhou os repasses de julho e agosto referentes à contratualização da média e alta complexidade e UTIs adulto e de setembro da UTI pediátrica e neonatal. A realização do empenho é considerada como pagamento. Vale explicar que o repasse é feito à Prefeitura e esta, para a Santa Casa. Dessa forma, ainda restam os empenhos de setembro da média e alta complexidade e UTIs adulto e, agora de outubro, referente a todos os serviços prestados.
Apesar desse avanço, a Santa Casa reiterou que somente retoma as atividades normais após a quitação de todos os débitos e com o fechamento de acordo com o Estado sobre o déficit referente ao reajuste da contratualização da média e alta complexidade e UTIs do período entre fevereiro e outubro deste ano. A decisão de não receber novos pacientes, segundo justificado, visa continuar atendendo os pacientes já internados e evitar um colapso geral nas finanças da unidade, impossibilitando o prosseguimento das suas atividades.
A Santa Casa vem atendendo pelo SUS somente os pacientes que já estavam internados antes da deflagração do movimento e os serviços de urgência e emergência, que implicam em risco de morte. A informação é que pacientes que deixaram de contar com os serviços de UTI da Santa Casa estão procurando o Ministério Público do Estado visando obter a regulação para outras localidades em Mato Grosso que estejam oferecendo o serviço.
Além da Santa Casa de Rondonópolis, o movimento de paralisação dos serviços atinge os outros hospitais filantrópicos existentes em Mato Grosso, no caso a Santa Casa de Cuiabá, e Hospitais Geral Universitário (HGU), Santa Helena e Hospital do Câncer, todos na Capital.
Basta dizer apenas VERGONHA???