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Rondonópolis
, 12 maio 2024
 
 

Atraso em empréstimo também preocupa na BR-163

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Até o momento, concessionária usou de recursos próprios e empréstimos ponte para condução dos investimentos no estado de Mato Grosso
Até o momento, concessionária usou de recursos próprios e empréstimos ponte para condução dos investimentos no estado de Mato Grosso

Gera preocupação o atraso na liberação pelo BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social) de um empréstimo de longo prazo para a concessionária da BR-163 em Mato Grosso, a Rota do Oeste. Esses recursos são fundamentais para a empresa prosseguir, a partir deste ano, as obras de duplicação no trecho norte da BR-163, a partir do município de Nova Mutum.
Vale explicar que as obras de duplicação paralisadas entre Rondonópolis e Cuiabá são tocadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A Rota do Oeste, através da Construtora Norberto Odebrecht, finaliza as obras civis de duplicação entre Rondonópolis e a divisa do Estado com Mato Grosso do Sul e se prepara para prosseguir com esses serviços no norte do Estado de Mato Grosso.
A expectativa era que os recursos do empréstimo de longo prazo fossem liberados até o fim do ano passado, o que não ocorreu. Na verdade, a promessa de liberação de recursos referentes a esses empréstimos também envolvem as concessionárias Via 040 (Invepar) e Concebra (Triunfo). A preocupação é que, caso haja frustração na liberação desse empréstimo de longo prazo, o projeto de duplicação no norte do Estado corre sério risco de ficar comprometido.
Com a demora na liberação dos financiamentos, a Rota do Oeste informa que vem tocando as obras de sua responsabilidade com recursos próprios. Até o momento, assegura que R$ 1,2 bilhão foi investido na duplicação de cerca de 100 quilômetros de pista nova, além dos serviços de manutenção/ conservação de pista existente e implantação do Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU) que conta com prestação de serviços diversos.
Os investimentos realizados até o momento foram viabilizados pela aprovação de dois empréstimos ponte. Um deles por meio do BNDES no valor de R$ 762 milhões, dos quais R$ 590 milhões já foram liberados. E um segundo, de R$ 300 milhões, liberados pela Caixa Econômica. Além de capital próprio do acionista.
Apesar do atraso, a Rota do Oeste informou ao Jornal A TRIBUNA que continua negociando com o BNDES a contratação do empréstimo de longo prazo, sendo repactuado um novo prazo para liberação. Nisso, assegura que há uma ampla soma de esforços para que essa liberação ocorra e não pare as obras de duplicação rumo ao norte do Estado.
Nesse processo, a informação é que as tratativas para essa liberação estão avançadas e a expectativa é de que a contratação deva ser efetivada ainda no primeiro trimestre de 2016, conforme prazo repactuado no final do ano passado, o que garantirá a continuidade das obras de duplicação sob responsabilidade da concessionária.
As estruturas empregadas na duplicação da rodovia na região de Rondonópolis seguem a partir de agora para o município de Nova Mutum.

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