Vários segmentos da sociedade civil, representados por entidades ou associações de classe, estão apoiando a emancipação do campus local da UFMT, com a criação da Universidade Federal do Cerrado (UFCer). O rotariano Ivaldi da Silva Nascimento procurou o Jornal A TRIBUNA para externar que o Rotary Club Leste é uma das entidades que defende a criação da UFCer, visualizando diversos ganhos para a sociedade regional.
Entre os ganhos, Ivaldi enfatizou que, primeiramente, Rondonópolis está em uma região com uma economia extremamente forte, com vocação para o negócio. Nessa realidade, observa que, desde sempre, importou mão-de-obra qualificada para atender a demanda e, por outro lado, exporta os seus jovens para se qualificarem, os quais nem sempre acabam retornando. Assim, além de consolidar um pólo de qualificação de mão-de-obra, vai proporcionar que os jovens da cidade e região não precisem se mudar para outros centros, considerando que, com a UFCer, há a perspectiva de criação de um considerável número de cursos novos em um curto espaço de tempo.
Um segundo ganho, segundo Ivaldi, será o aumento da atratividade de Rondonópolis e região para novas empresas e investimentos. Ele observa que uma cidade universitária atrai mais empresas diante da mão-de-obra capacitada e de ponta disponível. Vale dizer que cada grande empresa que chega traz várias outras pequenas empresas parcerias, que também agregam valor na economia.
Em um terceiro ganho, Ivaldi Nascimento pontua que a nossa região nasceu com vocação para a produção e, com a emancipação do campus, vai fomentar ainda mais setores atualmente em crescimento, como a indústria e a prestação de serviços. Nesse contexto, ressalta que a UFCer não vai beneficiar apenas os professores do campus, mas principalmente a sociedade.
Diante da grandiosidade desse projeto, o rotariano externa a necessidade da sociedade em geral se envolver e ver com bons olhos a luta pela UFCer. Inclusive, aproveita para convidar a todos para que se façam presentes no “Abração pela UFCer”, amanhã (25), às 9h, no campus local da UFMT, sendo uma interação entre a universidade e a sociedade.
“É importante que as pessoas compareçam no Abração e mostrem que são a favor da emancipação”, finalizou Ivaldi.
