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DNIT anuncia alternativa para agilizar duplicação

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O diretor-geral do DNIT, Valter Casimiro Silveira, durante reunião realizada ontem em São Pedro da Cipa, com outros integrantes do órgão, lideranças políticas e da sociedade, além de empreiteiros
O diretor-geral do DNIT, Valter Casimiro Silveira, durante reunião realizada ontem em São Pedro da Cipa, com outros integrantes do órgão, lideranças políticas e da sociedade, além de empreiteiros

Durante visita técnica às obras de duplicação da BR-364/163 entre Cuiabá e Rondonópolis, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Valter Casimiro Silveira, anunciou a estratégia para criar uma alternativa que possa garantir a retomada dessas obras ao ritmo normal, mantendo um fluxo de pagamento às empreiteiras que atuam nesse trecho. Ele informou que a intenção agora é repassar os contratos referentes a essas obras, hoje de responsabilidade do DNIT, para execução/gerenciamento da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Acompanhando o diretor-geral do DNIT, estavam o diretor de infraestrutura do órgão, Luiz Antônio Garcia, o senador Wellington Fagundes e representantes da Superintendência do órgão em Mato Grosso. Durante o percurso pela BR-364/163, a equipe também participou de uma reunião ontem com lideranças políticas da região, representantes das empresas Enpa e Sanches Tripoloni e outros convidados. Essa reunião acabou acontecendo no canteiro de obras da empresa Enpa, em São Pedro da Cipa, servindo para mostrar a situação das obras e, ao mesmo tempo, fazer cobranças para que os pagamentos e os serviços no trecho sejam agilizados.
Em relação à alternativa que vai ser trabalhada agora, Valter Casimiro explicou ao Jornal A TRIBUNA que, atualmente, sob o gerenciamento do DNIT, os pagamentos às empreiteiras são efetivados obedecendo a uma fila, devido à crise econômica, não sendo possível priorizar os pagamentos para determinadas empresas ou obras. Passando os contratos para execução da ANTT, atesta que será possível efetivar os pagamentos para as empreiteiras que atuam no trecho Rondonópolis/Cuiabá de forma ágil e desburocratizada. Ele observa que isso é possível considerando que a ANTT é responsável pelos contratos de concessão no País, sendo que o trecho em questão está em uma rodovia concessionada.
Nesse contexto, conforme Valter Casimiro, a sua vinda para verificar a situação in loco das obras de duplicação do trecho entre Cuiabá e Rondonópolis foi muito importante, pois pôde constatar a necessidade urgente da retomada desses serviços. Nesta visita, ele ficou muito impressionado com o grande tráfego de veículos pesados nesse trecho da rodovia. Inclusive, a comitiva do diretor-geral do DNIT, que estava acompanhado do senador Wellington Fagundes, atrasou em quase uma hora seu percurso na estrada em função de um acidente automobilístico que ocorreu ontem na Serra de São Vicente.
O diretor-geral do DNIT externou que espera concluir os trâmites burocráticos para transferir esse gerenciamento dos contratos para a ANTT ainda neste mês de novembro. Também disse que já manteve contato com o diretor da ANTT sobre essa estratégia e que o mesmo se posicionou de acordo com a proposta. Com esse processo sendo concluído, assegura que vão conseguir dar a resposta que a sociedade deseja em relação à duplicação da BR-364/163 entre Rondonópolis e Cuiabá.

Houve uma cobrança no sentido da urgente necessidade de liberar para o tráfego aproximadamente 50 quilômetros de duplicação já prontos no trecho
Houve uma cobrança no sentido da urgente necessidade de liberar para o tráfego aproximadamente 50 quilômetros de duplicação já prontos no trecho

Questionado sobre o pagamento de pedágio em uma rodovia nestas condições atuais, Valter Casimiro explicou ao A TRIBUNA que o atraso nos pagamentos é resultado de uma situação momentânea em função da situação econômica do Brasil. Contudo, externou que existe um contrato de concessão e que, para cobrança do pedágio, a concessionária cumpriu todas as exigências nele previstas.
O senador Wellington considerou a visita muito importante, porque o diretor-geral do DNIT conseguiu ver o volume de trânsito da estrada e de serviços de duplicação prontos e não liberados nesse trecho da BR-364/163. Com a solução de pequenas pendências, o senador destacou que o diretor-geral do órgão percebeu que seria possível entregar aos usuários ainda em 2015 um grande contingente de trechos já duplicados e não liberados.
Wellington ponderou, que apesar dos problemas com a duplicação no trecho entre Rondonópolis e Cuiabá, não se pode esquecer os benefícios advindos com a concessão da BR-163 em Mato Grosso, com a redução do número de acidentes e a prestação de serviços diversos aos usuários, havendo, segundo ele, um consequente aumento da satisfação dos usuários.

Representante da sociedade também fez cobranças ao DNIT

O diretor-geral do DNIT, Valter Casimiro, e o diretor-executivo da Associação dos Transportadores de Cargas do Mato Grosso, Miguel Mendes
O diretor-geral do DNIT, Valter Casimiro, e o diretor-executivo da Associação dos Transportadores de Cargas do Mato Grosso, Miguel Mendes

Márcio Sodré
Da Reportagem

Representando o Comitê Pró-Rodovias, o diretor-executivo da Associação dos Transportadores de Cargas do Mato Grosso, Miguel Mendes, da cidade de Rondonópolis, também esteve presente na reunião ontem com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Valter Casimiro. Ele aproveitou para fazer diversos questionamentos e cobranças ao diretor-geral em prol da regularização dos pagamentos e retomada em ritmo normal das obras duplicação da BR-364/163 entre Cuiabá e Rondonópolis.
Inicialmente, Miguel fez questão de reconhecer a participação ativa, desde o começo da campanha em prol da duplicação da BR-364/163, do senador Wellington Fagundes, atestando que o mesmo não vem medindo esforços para retomada dessas obras em ritmo normal e pela regularização dos pagamentos. Assim, destacou que a estratégia de trazer o diretor-geral do DNIT foi muito importante para mostrar in loco a realidade dessas obras para quem decide.
O diretor-executivo da ATC fez um relato da luta da duplicação da BR-364/163 em Mato Grosso, inclusive com a participação do Jornal A TRIBUNA, externando ser um sonho de toda a sociedade mato-grossense. Ele reforçou a importância dessa estrada para o Brasil, sendo, por exemplo, responsável por escoar cerca de 30% da safra nacional.
No entanto, Miguel externou ao diretor-geral que, infelizmente, houve uma interrupção desse sonho em função da situação atual dessas obras. Ele citou os prejuízos diante dessa realidade, especialmente para os transportadores, como aumento dos custos, tempo excessivo de percurso, número elevado de acidentes e perda de vidas. Assim, reforçou a necessidade urgente de se regularizar os pagamentos para as empreiteiras que atuam nessas obras e consequente normalização dos trabalhos.
Também expôs ao diretor-geral o sentimento de revolta da sociedade em ter de pagar tarifas de pedágios em trechos de estradas ainda em pista simples e com muitos problemas como esse da BR-364/163 entre Rondonópolis e Cuiabá, onde já era para estar com mais de 80% das obras de duplicação concluídas.
O representante do Comitê Pró-Rodovias fez, assim, uma cobrança ao diretor-geral do DNIT no sentido da urgente necessidade de liberar para o tráfego aproximadamente 50 quilômetros de duplicação já prontos, que esbarram em algumas pendências, especialmente no trecho entre Jaciara e Serra de São Vicente.
MAIS – Durante da reunião, ontem, em São Pedro da Cipa, foi repassado pelo DNIT que está descartada a hipótese de transferir as obras de duplicação da rodovia entre Rondonópolis e Cuiabá, hoje de responsabilidade do Governo Federal, para a concessionária da rodovia: a Rota do Oeste.

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