19.8 C
Rondonópolis
, 16 junho 2024
 
 

Moradora é compatível para doar medula óssea

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img
O radialista Antônio de Souza Rocha Filho, o Antônio Carlos, e a esposa Adriana Cristina de Souza Rodrigues, que recebeu a notícia de compatibilidade para doação de medula óssea
O radialista Antônio de Souza Rocha Filho, o Antônio Carlos, e a esposa Adriana Cristina de Souza Rodrigues, que recebeu a notícia de compatibilidade para doação de medula óssea

Vivendo em casa a luta contra um câncer, a advogada e professora Adriana Cristina de Souza Rodrigues, esposa do radialista Antônio de Souza Rocha Filho, o Antônio Carlos, recebeu nesta semana a notícia que poderá fazer a doação de medula óssea, pois foi constatada sua compatibilidade com paciente que está à espera do transplante. A compatibilidade para doação de medula óssea é uma raridade, em geral de 1 em 100 mil pessoas e, dependendo o tipo genético, de 1 em 1 milhão.
Adriana Cristina relata que há cerca de dois anos fez o cadastro como doadora de medula óssea e, poucos meses depois, recebeu a carteirinha de doadora. Contudo, explicou ao Jornal A TRIBUNA que nem imaginava que pudesse ser compatível com algum paciente que necessita do transplante de medula óssea. Nisso, conta que recebeu, nesta quarta-feira (23/09), a ligação do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), para verificar se ainda tinha interesse de doar, mediante a sua compatibilidade com algum paciente.
Ontem, Adriana Cristina informou que já recebeu um telefonema do Hemocentro de Cuiabá instruindo dos procedimentos para realização dos exames para reafirmar a compatibilidade e verificar o seu estado de saúde. Dessa forma, justifica que a doação da medula ainda não tem uma data marcada. Em um primeiro momento, foi informada que ficará sabendo apenas a idade, o sexo e a localidade do paciente que receberá a medula óssea. Somente após um ano da doação, é que poderá ficar sabendo da identidade do receptor.
Adriana Cristina relatou ao Jornal A TRIBUNA que está muito feliz por saber que poderá doar a medula óssea, informando que, em não sendo parentes, como o seu caso, a probabilidade de doação é bastante reduzida. “Dá um misto de emoções na gente. A sensação é tão boa que a gente acaba não pensando nos riscos”, relatou à reportagem, acrescentando ser uma sensação única saber que vai poder ajudar alguém que está passando por uma situação tão difícil e, nesse momento, poder ser a esperança de alguém.
A advogada e professora observa que o marido dela enfrenta um câncer na região do pâncreas e foi justamente em uma viagem para tratamento dele que fez o cadastro para ser doadora de medula óssea. Ela observa que a notícia de que vai ser doadora comoveu toda a família, até porque explica que estão vivenciando na pele as dificuldades no enfrentamento de um câncer. Além disso, acredita que o seu caso vai estimular muitos outros moradores de Rondonópolis a também fazerem o cadastro visando ser um doador de medula óssea.
O marido Antônio Carlos descreveu em uma mensagem o gesto da esposa. “Querida Adriana Rodrigues, você é uma mulher especial que Deus escolheu para servir o próximo. E Deus está neste momento lhe dando a oportunidade, quem sabe, de salvar uma vida. Isso é maravilhoso. Só nós sabemos o que passamos nesses dois anos, por isso tenho certeza de que quem vai receber essa doação de medula óssea está muito mais feliz que nós. Admiro e amo você cada vez mais, por tudo que você representa na minha vida, como companheira, guerreira, solidária, amiga e, sobretudo, como exemplo, não só para mim e os seus mais próximos, mas para milhares de pessoas que certamente seguirão sua atitude…”, externou.
Quando da coleta da medula óssea para o transplante, Adriana Cristina esclarece que o procedimento pode ser feito em qualquer lugar do Brasil onde tenha disponibilidade de leito, não necessariamente na mesma localidade do receptor. Todas as despesas do doador e acompanhante, como viagens, hospedagens e alimentação, são por conta do governo.
Conforme Adriana, o cadastro de medula ainda não é feito de forma regular em Rondonópolis, apenas quando da realização de campanhas. Nesse contexto, informa que a chance aos interessados em fazer o cadastro será através de uma nova campanha a ser realizada em Rondonópolis nos próximos dias 07 e 08 de outubro, no Ceadas.
ESPERANÇA – Vale informar que o deputado federal Adilton Sachetti tornou público, recentemente, que a esposa dele, Rose Sachetti, enfrenta uma leucemia e também acabou por entrar na fila do transplante de medula óssea. Esse caso torna patente, dessa forma, a importância das pessoas fazerem o cadastro de medula para, quem sabe, havendo compatibilidade, gerar a esperança de reabilitação em pessoas que estão na fila de espera do transplante.

- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Brasil agora tem política nacional para Alzheimer e outras demências

Demência é um termo geral que engloba várias doenças neurodegenerativas que ocasionam a perda gradual de funções cerebrais. É...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img