Secretário anuncia raio-x para o aeroporto

O secretário municipal de Trânsito e Transportes, Argemiro Ferreira, anunciou ontem (18/08) que a Prefeitura de Rondonópolis já comprou um scanner de aeroporto (aparelho de raio-x) para a sala de embarque do Aeroporto Municipal “Maestro Marinho Franco”, em Rondonópolis. “O aparelho está comprado, empenhado e estamos aguardando a entrega”, externou.
O novo aparelho custou aproximadamente R$ 90 mil. Conforme Argemiro, o aparelho de raio-x para bolsas e bagagens de mão deve estar chegando em Rondonópolis dentro de um prazo de 15 dias. Após isso, a empresa faz a instalação e o treinamento da equipe que irá operacionalizá-lo. O processo de aquisição tramita através do sistema de adesão à ata de registro de preço de Brasília.
A ausência do aparelho no terminal vem fazendo com que os usuários passem pela situação vexatória de terem de abrir as bolsas e bagagens de mão, sob o olhar de todos os presentes, para vistoria dos agentes. “As mulheres ficam muito chateadas com esse procedimento”, relatou um empresário em reportagem publicada pelo Jornal A TRIBUNA em maio deste ano sobre o problema.
GRUPO DE MULHERES – Algumas representantes do Grupo em Prol da Sociedade Rondonopolitana, com mulheres que vêm lutando por melhorias no Aeroporto Municipal, voltou ao local nesta segunda-feira (17/08), a fim de conferir se as promessas do poder público em relação ao logradouro tinham sido cumpridas.
A empresária Fafá Henry, que faz parte do grupo, explicou à reportagem que algumas das promessas foram cumpridas, como melhorias nas condições dos banheiros, no ar condicionado do saguão e a instalação de lanchonete. Contudo, externou que outros problemas persistem, a exemplo da falta de cadeiras no terminal aeroportuário, conforme mostrado em reportagem deste sábado no Jornal A TRIBUNA.
Fafá explicou que o secretário tinha prometido instalar mais 40 cadeiras no terminal, mas não o fez ainda. Ela diz que o grupo de mulheres contou, uma a uma, e constatou que são 60 cadeiras no terminal apenas, sendo 40 na sala de embarque e 20 no saguão. O disparate, segundo a empresária, é que o aeroporto começou receber aeronaves com capacidade para até 118 passageiros.

Com isso, Fafá observa que a sala de embarque não cabe todos os passageiros que vão embarcar, sendo preciso, em certas ocasiões, uma parcela deles se direcionar para a aeronave para que os demais passageiros possam entrar no recinto. Enquanto isso, parte dos passageiros espera em meio ao tempo aberto. “A conta não fecha: a aeronave tem 118 assentos e a sala de embarque cabe 40 passageiros”, analisou.
Fafá entende que é essencial a ampliação urgente da sala de embarque e analisa que o projeto de construção de um novo terminal de passageiros ainda é muito vago, sem nenhum prazo concreto. “Nós vamos continuar cobrando melhorias e averiguando as condições do aeroporto”, finalizou.
MAIS – Argemiro externou ainda ao Jornal A TRIBUNA que, com a mudança de categoria do aeroporto de Rondonópolis, a administração municipal vem concentrando esforços agora para promover uma série de adequações em estruturas e procedimentos de segurança no recinto em geral.