O Jornal A TRIBUNA recebeu a denúncia de que uma área apontada como ecoponto na região do Distrito Industrial vem se tornando um lixão, com recebimento de todo o tipo de lixo. A falta de limpeza regular nos últimos meses chamou a atenção, devido ao volume de lixo acumulado.
Segundo a denúncia, a área que vem recebendo o lixo fica nas quadras industriais 12, 13, 14 e 15, localizadas na última rua do Distrito Industrial, que liga a Rodovia do Peixe aos assentamentos do Coronel Osvaldo (região próxima aos fundos do pátio da ADM), região também muito próxima ao Córrego Pitaluga, mais conhecido como Escondidinho.
A informação é que estão sendo jogados no local: pneus, sofás, animais mortos, entulho de construções, fios, lixos plásticos, mangueiras, latas de óleo, troncos e galhos de árvores cortadas, resto de jardinagem, madeiras de diversos tipos e, inclusive, lixo residencial.
O morador que fez a denúncia acredita que são resíduos que não podiam estar sendo depositadas no local, pois está muito próximo ao leito do Córrego Escondidinho. “O risco de contaminação das águas aumenta quando ocorrem chuvas que levam todos os detritos para o leito do córrego, consequentemente levando também para o Rio Vermelho e o Pantanal”, diz.
Diante da situação, o morador reclamou ao Jornal A TRIBUNA que as autoridades competentes devem, imediatamente, se posicionar pela proibição de se continuar utilizando aquele “lixão clandestino”, bem como a remoção de todos os entulhos ali depositados, antes que os prejuízos se tornem irreparáveis.
OUTRO LADO – O diretor-presidente da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), Rodrigo Lugli, explicou ao Jornal A TRIBUNA que essa área reclamada tem autorização para funcionar como um ecoponto, mas o problema é que, devido à falta de um contrato nos últimos meses, ficou sem uma limpeza regular, o que acabou gerando o acúmulo de um grande volume de materiais.
Mesmo assim, Rodrigo repassou que a parte contratual já foi resolvida e que, atualmente, a Coder vem realizando uma operação de limpeza dos ecopontos municipais, que ficaram por alguns meses sem a retirada dos materiais depositados. A limpeza, no entanto, vem seguindo um cronograma traçado pela Coder.
Dentro da programação de limpeza, o diretor presidente informa que a Coder já efetuou a limpeza dos ecopontos do Jardim Europa e do Sagrada Família. Agora vem limpando uma área que vinha servindo como depósito irregular de lixo na Vila Cardoso. Nesta sexta-feira, a limpeza será na região próximo a entrada do Campo Limpo.
Neste sábado, inicia a limpeza do ecoponto do Jardim Ebenezér, o que deve demorar mais de 10 dias. A partir da próxima segunda-feira, deve ser limpa uma área que vinha servindo como depósito irregular de lixo no Jardim Liberdade, também mostrada pelo Jornal A TRIBUNA. Dentro de um prazo de 15 dias, externou que a área do ecoponto junto ao distrito industrial deve começar a ser limpa.
