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, 14 maio 2024
 
 

Duplicação: atraso em pagamento preocupa

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Duplicacao br-364 - ritmo lento - 09-02-15

Vem gerando preocupação o atraso no pagamento pelo Governo Federal das medições dos serviços realizados pelas construtoras responsáveis pela duplicação da BR-364/163 entre Rondonópolis e Cuiabá, que está a cargo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). O Jornal A TRIBUNA recebeu a informação de que o atraso no pagamento vem comprometendo a agilidade das obras de duplicação nesse trecho e gerando a ameaça de paralisação total dos serviços.
O senador Wellington Fagundes, que vem acompanhando as obras de duplicação da rodovia, explicou ao Jornal A TRIBUNA que o Ministério dos Transportes está com os pagamentos atrasados no Brasil Inteiro. Nesse sentido, externou que vem agindo, junto com o senador Blairo Maggi, para que os pagamentos às construtoras/consórcios sejam regularizados. Inclusive, ontem, os dois senadores tinham uma agenda no Ministério dos Transportes para discutir como ficaria a programação para regularizar a situação.
Uma das informações vindas de Brasília é de que o pagamento para diversas obras vem tendo dificuldades neste início de ano dado que o Orçamento de 2015 ainda não foi votado e liberado. Wellington Fagundes informou ainda que, mesmo com eventuais dificuldades financeiras, a duplicação da BR-163/364 no trecho de responsabilidade do Governo Federal em Mato Grosso não deve ser atingida, uma vez que se trata de uma rodovia concessionada, na qual governo e concessionária possuem obrigações contratuais a cumprir. “É um tipo de obra que não pode parar”, analisou.

Caso os pagamentos não sejam regularizados, a situação da duplicação da BR-163/364 entre Rondonópolis e Cuiabá pode se agravar
Caso os pagamentos não sejam regularizados, a situação da duplicação da BR-163/364 entre Rondonópolis e Cuiabá pode se agravar

A duplicação da BR-163/364 entre Rondonópolis e Cuiabá é dividida em três lotes. Conforme apurado pelo A TRIBUNA, o lote entre Rondonópolis e Jaciara, conduzido ela empresa Enpa, está com ritmo de obra muito lento, com poucos pontos em serviço. O lote entre Jaciara e Serra de São Vicente, conduzido pela empresa Sanches Tripoloni, está em um ritmo melhor de obras, mas desacelerou em relação ao que estava. Nesse caso, os trabalhos estão mais intensos nas imediações da “Pensão Seca”. O lote entre a Serra de São Vicente e Cuiabá, conduzido pela empresa Equipav, por sua vez, está sem obras.
Segundo o senador Wellington, o trecho entre a Serra de São Vicente e Cuiabá não tiveram os serviços retomados, desde o final do ano passado, por causa do período chuvoso em vigor. Ele atesta que se trata de um lote com muitos problemas de drenagem e, por causa disso, a empresa preferiu aguardar o fim do período das chuvas. Em relação à ausência da empresa Mendes Junior nas obras do lote entre Rondonópolis e Jaciara, o senador explicou que, apesar de fazer parte do consórcio, a participação dela nas obras não é obrigatória.
OUTRA REALIDADE – Quem viaja no trecho entre Rondonópolis e Cuiabá, no entanto, percebe que as obras de construção dos pedágios, sob responsabilidade da Concessionária Rota do Oeste, que administra a BR-163, estão aceleradas, a todo vapor. A percepção popular é que, quando envolve interesse de arrecadação, os serviços ganham agilidade nas rodovias em Mato Grosso.

Senador Wellington Fagundes: BR-163 é uma rodovia concessionada, na qual governo e concessionária possuem obrigações contratuais a cumprir
Senador Wellington Fagundes: BR-163 é uma rodovia concessionada, na qual governo e concessionária possuem obrigações contratuais a cumprir
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  1. As obras não podem parar, mas elas estão paradas isso é fruto da ineficiência do sistema político que estamos vivendo. O Congresso sempre extorquindo o Executivo para fazerem as votações necessárias. Reforma política já

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