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, 21 maio 2024
 
 

Vila Operária quer complexo de segurança

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Representantes do Conseg de Vila Operária, junto com o vereador Thiago Silva, durante visita à área onde antes funcionava o CSU
Representantes do Conseg de Vila Operária, junto com o vereador Thiago Silva, durante visita à área onde antes funcionava o CSU

Os membros do Conselho de Segurança (Conseg) da Vila Operária querem a construção de um complexo de segurança no terreno onde funcionou o antigo Centro Social Urbano (CSU) naquele distrito. O local está desativado há anos e o mato tomou da área de mais de 18 mil metros quadrados, que pertence ao Governo do Estado, servindo apenas para abrigo de animais peçonhentos e usuários de droga.
A ideia foi apresentada semana passada por membros do Conseg, no próprio local onde antes funcionou o CSU e, de acordo com o presidente da entidade, Jairo Vicente, a ideia é reivindicar junto ao governo a construção de um complexo voltado para a segurança pública, com um batalhão da Polícia Militar e uma delegacia, entre outras estruturas. “Esse é um local que já vem abandonado há vários anos e nós já levantamos junto à prefeitura toda a documentação da área e queremos lutar para ver construído aqui um complexo policial, onde teríamos a Polícia Militar de um lado e a Polícia Civil do outro. Aqui tem espaço suficiente para construirmos um novo Batalhão para a PM e daria para termos uma delegacia distrital, assim como a delegacia do Idoso, da Mulher e outras, que em sua maioria funciona em prédios pequenos e alugados”, declarou.
“Hoje, nós temos mais de 80 bairros na região da Vila Operária e uma população de mais de 80 mil moradores, que quando necessitam fazer um BO (Boletim de Ocorrência) precisam ir até o centro e tem que ficar esperando por horas, devido ao acúmulo de trabalho num lugar só. Nós vamos fazer uma grande mobilização da sociedade, coletando assinaturas e batalhando apoio político dos nossos vereadores, deputados e senadores para viabilizarmos recursos para construir o complexo policial”, completou.
Ainda de acordo com Jairo Vicente, a região da Vila Operária cresceu muito nos últimos anos, tanto em tamanho quanto em população, mas a estrutura da segurança não acompanhou esse crescimento. “O nosso fraco, aqui na Vila Operária, é a segurança. Aqui nós temos tudo, mercados, saúde, farmácias, bancos, mas nos falta um Batalhão da Polícia aqui, pois aí com certeza aumentaria o número de viaturas e de policiais na nossa região, trazendo a segurança para cá. É isso que nós precisamos e é isso que a população clama”, continuou, afirmando que percorrerá espaços como feiras-livres, escolas, igrejas, empresas e outros locais para coletar assinaturas para um abaixo-assinado que encaminhará ao agora governador Pedro Taques (PDT), reivindicando a obra.

Esboço do complexo policial idealizado pelo Conseg de Vila Operária
Esboço do complexo policial idealizado pelo Conseg de Vila Operária

Ainda segundo o presidente do Conseg da Vila Operária, junto com a nova estrutura de segurança, os conselheiros e a classe política local devem cobrar de Taques um melhor aparelhamento e o aumento no número de policiais na cidade. “Rondonópolis não era para ter só trezentos e poucos policiais. Há uma defasagem no número de policiais, delegados e peritos em todo o estado e precisamos cobrar que o novo governador olhe para esse lado, que invista na estrutura da segurança pública, para garantir uma melhor qualidade de vida para os cidadãos do estado”, concluiu.
APOIO
Presente no ato, o vereador Thiago Silva (PMDB), que tem origem no movimento comunitário e é membro do Conseg da Vila Operária, se comprometeu a solicitar à Mesa Diretora da Câmara uma audiência pública para debater o assunto. “Nós vamos propor (aos demais vereadores) a intermediação dessa reivindicação junto ao Governo do Estado, para que seja construído o complexo aqui. Também queremos convocar os nossos deputados para entrarem nessa luta e ser parceiros, a ajudar conseguir isso”, informou, dizendo ainda que já deve começar a mobilizar a classe política local para conseguir emendas parlamentares para custear a obra.

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