Um grupo de pessoas criou o Movimento de Combate à Corrupção de Poxoréu. A intenção do movimento popular é protestar contra os vários problemas vivenciados no município. Em função do dia 26 de outubro, aniversário de emancipação política de Poxoréu, o grupo está organizando uma manifestação pública no dia 25 de outubro próximo, batizada de “Lagoaço”, denunciando a situação do Balneário Lagoa.
O movimento foi idealizado por Juscilene Vieira de Souza, filha de Poxoréu, advogada em Cuiabá, juntamente com sua irmã, após a família dela ter sido vítima, pela segunda vez, de assalto, sendo a ação dos bandidos facilitada pela precariedade na iluminação pública e a menos de 100 metros de uma obra da cadeia pública que já está em reforma há anos, cujo prazo para execução seria de 180 dias.
Inicialmente, elas criaram uma página no Facebook intitulada “Acorda Poxoréu”, com grande aceitação popular. Posteriormente, a ação foi batizada de “Movimento de Combate à Corrupção de Poxoréu”. A primeira medida foi protocolizar representação ao Ministério Público de Poxoréu, requerendo a instauração de Inquérito Civil Público para apurar a situação do Balneário Lagoa. A representação junto ao Ministério Público será encaminhada ao procurador federal que atua em Rondonópolis, tendo em vista que o convênio versa sobre repasse do Governo Federal, tendo o promotor da Comarca declinado da atribuição.
Juscilene informou ainda que, na sessão da Câmara Municipal, realizada no dia 29 de agosto, integrantes do movimento ocuparam a tribuna livre e colocaram as reivindicações da população, que atendeu ao chamado e lotou o legislativo municipal. “Poxoréu acordou, a cidade despertou para o exercício da cidadania e democracia, para cobrar dos gestores púbicos o cumprimento das atribuições mínimas para as quais foram eleitos, por dever legal e moral”, repassou.
Poxoréu teve uma grande importância no cenário de Mato Grosso, contribuindo significativamente para o crescimento econômico, político e cultural do Estado e das cidades circunvizinhas. “De uns 10 anos para cá, a má gestão administrativa fez com que o abandono imperasse no município, trazendo como consequência o retrocesso econômico e social. Hoje, segundo pesquisa da revista Exame, divulgada em julho de 2014, ocupa o ranking da 2ª cidade mais violenta do Estado de Mato Grosso”, externou.
Um dos exemplos do descaso, segundo a advogada, é o “Balneário Lagoa”, que sempre foi um ponto turístico e área de lazer da população poxoreense, mas hoje está entregue ao abandono. Por volta do ano de 2007, informa que os gestores resolveram implantar um projeto de ampliação e reestruturação no local, mas com duvidosa sustentabilidade ambiental. “Hoje, após o repasse de mais de R$ 2 milhões, a obra está completamente paralisada e abandonada, por motivos desconhecidos, servindo de depósito de lixo, lodo e alvo de depredação, de modo que o dinheiro público aplicado corre sério risco de ser totalmente perdido”, alerta.
O movimento também protocolizou documento junto ao Ministério Público requerendo que sejam requisitadas informações do Executivo Municipal para que informe quais as providências a cargo da administração pública estão sendo adotadas para implementação do cumprimento da Lei Federal n.º 12.527/2011, estipulando prazo para que o site do Município se adeque à Lei de Acesso às informações, disponibilizando todas as informações necessárias à transparência e controle da administração.
TEM UMAS PIADAS SEM GRAÇA, QUE DIZ: NA ENTRADA DE POXORÉU, TEM DUAS PLACAS, UMA DIZ, CAPITAL DO DIAMANTE; E A OUTRA DIZ, VISITE POXORÉU ANTES QUE ELE ACABA; NÃO ACHEI GRAÇA.