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, 14 maio 2024
 
 

Paralisação de agentes suspende visitas em presídios

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Presídios do Estado sem visitas neste final de semana em razão da paralisação de agentes
Presídios do Estado sem visitas neste final de semana em razão da paralisação de agentes

Conforme foi noticiado pelo jornal A TRIBUNA em sua edição de quinta-feira (14/8), os agentes penitenciários de Mato Grosso decidiram paralisar as atividades, por pelo menos 48h, neste fim de semana [sábado e domingo] e suspender as visitas aos detentos. O anúncio foi feito pelo Sindicato dos Servidores Penitenciários Estaduais (Sindspen), que requer uma perícia em todas as unidades prisionais do estado para que seja verificada a insalubridade de cada uma delas.
“A perícia estava prevista desde o último ano, quando nos reunimos com a secretaria e foi estabelecido um prazo para que o levantamento fosse feito nas unidades. Porém, até então, nada foi feito e a saúde de cada servidor é que está em risco”, justifica o presidente do sindicato, João Batista de Souza. Ele disse ainda que a decisão ocorreu durante assembleia geral da categoria, no último dia 6, e a adesão da paralisação estaria ocorrendo em todas as 65 unidades prisionais espalhadas em Mato Grosso, entre penitenciárias e cadeias públicas.
Batista ressalta que um dos principais problemas enfrentados pelos servidores é a falta de estrutura em alguns presídios, superlotação e o risco de contaminação de doenças transmitidas pelos reeducandos. Segundo ele, muitos agentes estão com tuberculose, por exemplo, e tiveram que ser afastados para tratamento da doença. “Por meio da perícia podemos identificar a real condição de trabalho do servidor em cada presídio”, destacou.
Entre as piores, nesses quesitos, conforme Batista, está a maior unidade do estado, a Penitenciária Central (PCE), em Cuiabá. Também citou como problemática a Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, conhecida como Mata Grande, em Rondonópolis. Atualmente, são 2.970 servidores trabalhando nas penitenciárias e cadeias.
Em visita ao A TRIBUNA, no decorrer da semana passada, o agente penitenciário e presidente da subsede do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT), Arilson Moreira Rodrigues, e secretário da divisão sindical, em Rondonópolis, José Magno Maximino, explicaram que apenas 30% do efetivo de servidores será mantida e isso fará com que não se tenha condições de liberar as visitas de familiares dos presos e de advogados nos presídios neste fim de semana. Arilson Moreira explicou que a parte de segurança das unidades será 100% mantida e disse que a diferença, por conta dessa atitude, é que a categoria vai priorizar o cuidado com a alimentação e atendimentos médicos aos internos.
Os membros do Sindspen colocaram que o motivo da paralisação é por conta do Estado não ter realizado, até o momento, processo de licitação para a escolha de uma empresa que ateste o grau de insalubridade das unidades prisionais. Segundo eles, o Tribunal de Justiça (TJ-MT) expediu uma determinação, em 29 de abril de 2013, para que o governo definisse a taxa de insalubridade a ser paga aos servidores, mas isso depende do estabelecimento desse índice, que varia de 10% a 40%.

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  1. As prisões no Brasil fazem inveja às masmorras da Idade Média. E essa história de reeducando é conversa pra boi dormir, pois o sujeito quando é libertado sai bem pior do que quando entrou pra cumprir pena.

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(*) Jorge Manoel
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