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Famílias têm até amanhã para comunicar desocupação pacífica

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Invasores do residencial andre maggi - 28-04-14

As famílias que ocuparam o Residencial André Maggi tem até as 17 horas desta quinta-feira (14), para comunicar se vão deixar o residencial de forma pacífica como está sendo proposto pelo Ministério Público Federal (MPF) e Caixa Econômica ou se será preciso utilizar a força policial para desocupar os imóveis. Ontem, por volta das 10 horas, ocorreu na sede do MPF a última reunião entre o órgão e uma comissão representativa das famílias que hoje vivem ilegalmente no residencial. Após a reunião, ficou acordado que os ocupantes das casas iriam fazer uma assembleia para saber se a maioria é a favor da desocupação pacífica ou resistência da ordem judicial da Justiça Federal de reintegração de posse.
Ontem, novamente durante a reunião com MPF e também com a presença do prefeito Percival Muniz, foi comunicado definitivamente às famílias que, caso elas não saiam pacificamente, à reintegração de posse e a retirada das pessoas serão realizadas o mais breve possível, uma vez que existe uma determinação judicial a pedido da Caixa Econômica Federal (CEF) deferido pela Justiça Federal.
Entre 150 a 200 pessoas das famílias se reuniram ontem na frente ao MPF, enquanto transcorria a reunião, para reivindicar a permanência no residencial.
Elas continuam lutando pelas casas que são aguardadas por 500 famílias selecionadas pela Caixa há cinco anos. Caso os invasores insistam na permanência do residencial, a Polícia Federal (PF) irá entrar em ação. A data para reintegração fica por conta da PF, mas anteriormente teria sido agendada para o dia 20 deste mês.
De acordo com o procurador da República Guilherme Gopfert, a desocupação pacífica garantirá a integridade física, respeito e a conservação de bens materiais. “Nós não podemos agir contra a lei, vivemos em um estado democrático onde os direitos devem ser cumpridos. Se nós abrirmos uma exceção para essas famílias, estaremos desmoralizando a Constituição no país inteiro. Ai novas invasões irão surgir”, ressaltou o procurador.
Também presente na reunião, o prefeito Percival Muniz ressaltou que existe um amplo programa habitacional no município e que é preciso trabalhar na legalidade. “Existe um pedido judicial para a retirada das famílias. O que podemos fazer é realizar os cadastros dessas famílias para que elas também sejam contempladas com uma moradia, mas é preciso ter paciência”, disse o prefeito.
No caso de uma desocupação com o uso de forças policiais, está sendo cogitada a vinda de um grupamento especializado no manuseio de gás lacrimogêneo, tiros com armas não letais e bombas de efeito moral da Polícia Federal de Brasília (DF).

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