Participante sem identificação será retirado

Qualquer cavaleiro ou amazona que não tiver a numeração adquirida junto ao Sindicato Rural, no ato de inscrição, em local visível para a rápida constatação da fiscalização pode ser imediatamente retirado da cavalgada de abertura da 42ª Exposul, que ocorrerá no próximo dia 9 de agosto. Este é um dos pontos abordados em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado ontem (30) na 6ª Promotoria Cível de Rondonópolis por vários órgãos de fiscalização da cidade, pelo próprio Ministério Público e pela organização do evento.
O promotor Marcelo Caetano Vacchiano, que responde pela 6ª Promotoria de Justiça Cível em Rondonópolis, explicou que não se trata de uma imposição ao Sindicato, mas de amparar juridicamente o mesmo. “Este TAC foi uma parceria. Em nenhum momento houve qualquer discordância em torno disso. Uma ONG nos procurou inicialmente denunciando que teria havido em edições passadas maus tratos a animais, buscamos um diálogo com vários órgãos envolvidos e o Sindicato foi chamado e cordialmente aceitou tudo o que foi proposto. Agora, a organização tem total amparo, inclusive policial, para retirar no dia do evento os irregulares”, repassou o promotor via assessoria do município.
O presidente do Sindicato Rural Francisco Olavo Pugliesi de Castro, o Chico da Paulicéia, alertou aos interessados que se encerra nesta quinta-feira (31) a coleta de sangue dos animais para confirmação da saúde perfeita dos equinos, que é condição primordial para a efetivação da inscrição. “Não vai sair ninguém com número de inscrição que não apresente a certidão negativa do mormo. Especificamente esta doença, o laboratório para onde são enviadas as amostras é fora do Estado, então se for enviada depois desse prazo, não teremos o resultado em tempo hábil, consecutivamente esta pessoa não poderá participar”, alertou, adiantando que são esperados mais de 1000 inscritos para a cavalgada, que inicia às oito da manhã, nos altos da Fernando Corrêa, e deve durar até o meio dia.
O Município destinará fiscais da Secretaria de Meio Ambiente (Semma), da Vigilância Ambiental, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), além de agentes da Secretaria de Transportes e Trânsito (Setrat). O veterinário do CCZ, Marcelo de Oliveira, estima que seja possível a cavalgada passar sem nenhum prejuízo a animais. “Só o Indea destinará 20 fiscais, a prefeitura também terá servidores, o Sindicato montou uma comissão de acompanhamento, as ONGs vão estar em alerta e a própria população pode procurar uma autoridade para denunciar. Até mesmo pessoas inscritas, com numeração, que apresentem, por exemplo, quadros de embriaguez ou descontrole serão interpeladas e também esclusas do ato”, frisou.