Medicação será reposta em 20 dias, diz Marildes

A falta de medicação na Farmácia de Saúde Mental, daqueles que são de responsabilidade do município, deve ser sanada em 20 dias. A informação foi repassada à reportagem do A TRIBUNA pela secretária municipal de Saúde, Marildes Ferreira. Ela explica que o abastecimento da farmácia é feito de forma compartilhado com Estado.
“Medicação de alto custo, como a Olanzapina, que está em falta há quatro meses, é de responsabilidade do Estado. Já a medicação da atenção básica é de responsabilidade do município”, disse a secretária.
Segundo Marildes Ferreira, 52 itens fornecidos pela Farmácia de Saúde Mental são de responsabilidade do município, mas nem todos estão em falta. “Já foi finalizado um pregão para compra de medicamentos que chega a ultrapassar R$ 1 milhão”, revelou.
Ainda conforme a secretária, a falta de medicação por parte do município se deu porque ainda no começo do ano foi aberto um pregão para a compra de medicamentos, porém, o processo foi deserto, ou seja, nenhum fornecedor se prontificou a participar, isso porque, segundo Marildes Ferreira, os fornecedores estavam aguardando a elevação da alíquota dos preços de mercado que ocorre até maio de todos os anos.
Com isso, o primeiro pregão foi perdido e teve que começar um novo trâmite para a realização do pregão. “Todo o processo foi concluído e, com certeza, em 20 dias, a medicação que está em falta e que compete ao município será fornecida na Farmácia de Saúde Mental”, garantiu a secretária municipal de Saúde.
Há pelo menos cinco meses está faltando medicação na Farmácia de Saúde Mental do município, localizada no imóvel do antigo Ceadas, na Avenida Bandeirantes com a Rua Rio Branco. No local, as prateleiras estão vazias e as pessoas que necessitam da medicação gratuita estão voltando para casa sem os remédios.