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Rondonópolis
, 20 maio 2024
 
 

Vinda de novas indústrias diminui

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fachini - 28-06-14 (2)

Após anos em uma fase bastante positiva, o ritmo no processo de instalação de novas indústrias de médio e grande porte diminuiu em Rondonópolis. A última grande indústria construída na cidade foi da Noble Group, esmagadora de soja e produtora de biodiesel, concluída no fim de 2013, junto ao terminal ferroviário. Atualmente, a única construção industrial expressiva na cidade é da Facchini, de implementos rodoviários, que, devido à longa promessa de instalação, ainda desperta dúvidas quanto à concretização do projeto.
O secretário municipal de atração de novos investimentos, Élio Rasia, explica que a diminuição na implantação de projetos industriais em Rondonópolis é reflexo principalmente do atual cenário político e econômico brasileiro, que vive uma fase de indefinição e retração. “A situação econômica no Brasil não está boa. Está todo mundo com um pé atrás”, observou ele, informando que em todo o Centro-Oeste brasileiro não há grandes projetos industriais novos – apenas conclusão de projetos iniciados.
Uma outra dificuldade para implantação de novos empreendimentos industriais em Rondonópolis tem sido a supervalorização imobiliária das áreas disponíveis. Com isso, Élio Rasia antecipa que a expectativa está no lançamento de um novo loteamento industrial privado em frente ao terminal ferroviário de Rondonópolis. “Esse loteamento vai gerar novas opções de áreas a preços acessíveis”, argumentou ele, repassando que esse espaço industrial deve ser lançado antes do final deste ano.
Devido ao atual momento econômico nacional, o secretário municipal exemplificou que o projeto de instalação de uma esmagadora de milho da empresa Indemil foi postergado, a princípio, para o ano de 2015. No caso de um investimento anunciado de cerca de R$ 400 milhões visando a instalação de uma indústria de compensados e MDP em Rondonópolis, ele externou que os empresários aguardam o lançamento do novo loteamento industrial em frente ao terminal da ferrovia, para aquisição de área e oficialização do investimento.
Refletindo a estagnação na implantação de novas plantas industriais, a geração de empregos formais pelo setor industrial em Rondonópolis vem registrando uma queda no desempenho desde o fim de 2013. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostram que o setor industrial ficou em quarto lugar na geração de empregos na cidade nos cinco primeiros meses de 2014. Até então, a indústria se figurava em segundo lugar na geração de empregos no município.
Uma reversão nesta estagnação de implantação de novas indústrias depende, segundo Élio Rasia, da definição do cenário político e econômico atual. Apesar dos obstáculos atuais, o secretário destacou que continua fazendo as articulações e apostando nos projetos em negociação para a cidade. “Continuo com os trabalhos no mesmo ritmo. Não desisto nunca dos investimentos”, externou.

Após uma década emperrada, construção da fábrica da Facchini começa a deslanchar e é a única de porte maior que se destaca atualmente em Rondonópolis
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