Antes com previsão de entrega para agora, em junho, o Residencial Magnólia 1 e 2, na região da entrada da Rodovia do Peixe, ficou sem novo prazo de entrega após ter sido invadido no mês passado, em maio. O secretário municipal de Habitação e Urbanismo, Roberto Carlos Correa, explica que, apesar do Residencial Magnólia ter sido desocupado, sua entrega depende da desocupação total do residencial anexo: o Dona Fiúca, onde ainda estão 30 famílias invasoras.
O Residencial Magnólia 1 e 2 conta com 560 casas e o Residencial Dona Fiúca, com 200 casas. Conforme Roberto Carlos, as casas do Magnólia estavam prontas para serem entregues, com emissão até do “Habite-se”, mas ficaram sem condições de entrega com a invasão. Para fazer as obras de reparo e conserto dos estragos causados pelos invasores, o secretário explica que é preciso que as casas ainda ocupadas no Residencial Dona Fiúca também sejam desocupadas, isso porque os dois residenciais fazem parte do mesmo canteiro de obras, tendo a mesma construtora.
Roberto Carlos explicou que o levantamento dos prejuízos e danos causados pelos invasores no Residencial Magnólia será feito apenas com a desocupação total do Residencial Dona Fiúca. No entanto, adianta que os prejuízos foram muitos, como retirada de fiação, portas, pias, vasos sanitários, lâmpadas e pichações. Para a realização da entrega, as casas terão de estar em perfeitas condições novamente.
No caso do Residencial Magnólia, as famílias invasoras deixaram o local por conta própria. No entanto, no caso do Residencial Dona Fiúca, onde ainda ficaram invasores, a reintegração de posse foi obtida pela Caixa Econômica Federal junto à Justiça Federal, cujo cumprimento da decisão compete à Polícia Federal, que está mobilizada para a Copa do Mundo, sem condições no momento de efetivá-la.
Com isso, a intenção agora é que a própria construtora responsável pelos residenciais ingresse com o pedido de reintegração de posse do Dona Fiúca junto à Justiça Estadual, o que agilizaria a desocupação, cujo cumprimento compete à Polícia Militar, assim como ocorreu no “Residencial Mathias Neves”.
Neste momento, a construtora continua apenas com as obras de infraestrutura externa nos residenciais em questão.
