A campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada, em Rondonópolis, até o dia 15 de junho. De acordo com a responsável pela imunização, Noeny Pereira de Sousa, no grupo geral já foram vacinadas mais de 39 mil pessoas, o que corresponde a 90% do total da meta, que é imunizar cerca de 45 mil pessoas. Segundo os dados, 74% das gestantes receberam a vacina, mas esse índice está abaixo da meta de 80% preconizado pelo Ministério da Saúde em cada grupo.
Essa porcentagem representa que 2.075 mulheres que esperam por bebês foram até as unidades de saúde em busca da vacina. Noeny alertou que é importante as futuras mães garantirem a prevenção contra a doença dentro do prazo, até por causa desse período de frio.
“Recomendamos que as gestantes procurem os postos dentro desse tempo em que a campanha foi prorrogada. Porque não garantimos que após o dia 15 de junho haverá doses disponíveis nos PSFs”, explicou a responsável.
Noeny revelou que as agentes de saúde continuarão com o trabalho de busca ativa para que o objetivo no grupo de gestantes seja alcançado. Ela contou que essa atividade consiste em chamar as mulheres para se imunizarem durante as visitas às residências.
DEMAIS GRUPOS
A responsável pela campanha informou que os demais grupos prioritários da ação atingiram o percentual determinado pelo Governo. Até agora, 15.800 idosos com mais de 60 anos, foram vacinados, que corresponde a 94%. No caso das crianças, 12.087 de seis meses a menores de cinco anos, foram imunizadas.
As doses que previnem as pessoas contra a gripe comum e também contra a gripe H1N1 foram aplicadas também em 432 mulheres que estão há 45 dias depois do parto, que indica 94%. Já 100% dos profissionais da saúde foram vacinados, o que corresponde ao número de 4.900.
A cidade possui 42 postos de saúde, que funcionam das 7h às 11h e das 13h às 17h, de segunda à sexta.
LIBERAÇÃO PARA A POPULAÇÃO
Questionada sobre a possibilidade da vacina contra a gripe ser liberada para toda população após o término da prorrogação, Noeny de Sousa respondeu que isso depende da posição da Secretaria de Estado de Educação (SES). Dessa forma, se as pessoas que não fazem parte dos grupos prioritários se interessarem pela imunização, a única alternativa é adquirir a vacina na rede particular.
