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, 14 maio 2024
 
 

Rotary fará mobilização pelo aeroporto

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Os rotarianos Nelson Pereira Lopes e Alencar Libano de Paula, ex-administrador do aeroporto municipal, do Comitê Pró-Aeroporto do Rotary Club Rondonópolis: esforços em prol do aeroporto local
Os rotarianos Nelson Pereira Lopes e Alencar Libano de Paula, ex-administrador do aeroporto municipal, do Comitê Pró-Aeroporto do Rotary Club Rondonópolis: esforços em prol do aeroporto local

Obras no aeroporto municipal1 - 22-01-14O Rotary Club Rondonópolis pretende envolver os diversos segmentos da sociedade rondonopolitana, incluindo clubes de serviço, entidades empresariais e representantes políticos, em ações para fomentar as opções de voos no aeroporto municipal. Em novembro de 2013, o clube criou o Comitê Pró-Aeroporto, visando acompanhar as obras de reforma e ampliação do aeroporto local. Agora, com a decisão da Azul Linhas Aéreas em suspender os voos em Rondonópolis para fora de Mato Grosso, decidiu promover uma grande mobilização para convencer a empresa da viabilidade de Rondonópolis no transporte aéreo, assim como articular providências para sanar deficiências no aeroporto.
O Comitê Pró-Aeroporto é formado pelos rotarianos Alencar Libano de Paula, ex-administrador do aeroporto municipal, Nelson Pereira Lopes, e Evaldo Alves Batista, sendo presidido pelo rotariano Vladimir Calil Faissal, presidente do Rotary Club Rondonópolis. Em visita ontem ao Jornal A TRIBUNA, Alencar Libano e Nelson Pereira externaram a necessidade de promover o engajamento social, para que Rondonópolis não fique na dependência exclusiva de Cuiabá para voos. Assim como representantes locais da sociedade organizada criaram o Comitê Pró-Rodovias, explicaram que o Comitê Pró-Aeroporto foi criado para auxiliar em causas de interesse da estrutura aeroportuária e transporte aéreo.
Conforme Nelson Pereira, a intenção do Comitê é promover, o mais breve possível, uma grande reunião supra-partidária, com os diversos segmentos sociais, para discutir a situação da Azul na cidade, os problemas do aeroporto municipal e buscar soluções para as deficiências existentes. O resultado dessa reunião, segundo ele, será um documento a ser elaborado e a ser entregue para a Azul Linhas Aéreas, para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), órgãos da aviação, representantes políticos, entre outros. Por atender os municípios de toda a região, também almeja conseguir o apoio na causa dos prefeitos dos diversos municípios que podem ser beneficiados com mais opções de voos no aeroporto local.
Alencar Libano, que já administrou o aeroporto, alerta que os prejuízos da desativação de voos em Rondonópolis para fora de Mato Grosso são grandes, pois o município tem o foco hoje no turismo de negócios, no qual as empresas dependem dessa estrutura aeroportuária. Ele observa que o Fundo Municipal Aeroportuário, criado em meados de 2012, tem um saldo de cerca de R$ 600 mil, segundo revelado pelo próprio secretário municipal Argemiro Ferreira. Esse valor, segundo Alencar, é suficiente para comprar equipamentos de aproximação, raio-x, esteira de bagagens e viabilizar a licitação de uma empresa para controlar o tráfego aéreo. Contudo, diz que o problema é que a administração municipal fica esperando a promessa de investimentos nesses equipamentos por parte do Governo do Estado, mas que insistem em não se concretizarem.
Alencar citou o exemplo da cidade paranaense de Maringá, que descentralizou a administração aeroportuária para uma empresa pública, gerando grande autonomia para melhoras. Nesse sentido, atestou a necessidade de uma urgente revisão no termo de cooperação firmado entre Estado e Município em torno do aeroporto municipal. Ele acredita que uma interessante ideia seria a federalização do aeroporto local, que passaria a ser da União, sendo controlado pela Infraero, com total gabarito e capacidade para tal. Inclusive, essa ideia será levada para a bancada federal com base em Mato Grosso, especialmente em Rondonópolis.
Conforme Alencar Libano, uma das grandes dificuldades atuais dos aeroportos municipais são a capacitação de mão-de-obra para a aviação civil, algo muito complexo. Nesse contexto, alerta que não adianta ter os equipamentos necessários e não ter mão-de-obra especializada para operá-los. Diante das dificuldades dos municípios, repassa que os governos estadual e federal precisariam dar um maior suporte técnico às administrações na capacitação de mão-de-obra para os aeroportos. Por isso, reforça que a visão dos governos estadual e federal em relação ao transporte aéreo precisa ser mudada.
No momento, o Comitê Pró-Aeroporto ressaltou a importância do poder público ter um maior relacionamento com a Azul, buscando entender o que realmente motivou a empresa a restringir os voos em Rondonópolis, vendo suas necessidades e buscando resolver os problemas. Outra preocupação do Comitê é que as obras em andamento, de ampliação da pista principal e construção de uma pista de taxiamento, assim como o processo de aquisição de equipamentos, sejam concluídas o quanto antes, para dar as condições necessárias de tráfego às empresas aéreas ao aeroporto municipal.
Possivelmente, para a noite da próxima terça-feira, o clube estará com o representante local da Azul para dar explicações sobre a situação da empresa na cidade.
Já a data da reunião ampliada sobre o aeroporto, que está sendo articulada pelo Comitê do Rotary Club Rondonópolis, ainda não foi definida.

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  1. Dr. Nelson Pereira Lopes é conhecedor e amante da aviação, conhece a história de ROO desde dos primeiros pousos dos DC-3 das décadas de 60, já nas décadas de 70 vieram os bandeirantes, inicio de 80 os FK-27, no inicio de 90, foi interrompidos os voos com fokker 27, devido a vinda dos f-100. Agora, diante da história como que o poder público não acompanhou a evolução do crescimento da cidade. Portanto, com este comite esperamos que gerencie e alanise gerenciamento de riscos futuros.

  2. O Aeroporto é só mais um troféu à INCOMPETÊNCIA DOS NOSSOS POLÍTICOS. SEM EXCEÇÃO!
    Ruas esburacadas! Escolas sem salas de aula decentes! Postos de saúde caindo na cabeça! Matagal tomando conta das praças! Carretas transitando na cidade! Violência que dispensa comentários! Pontos de drogas em todo canto! Trânsito caótico (por pura incompetência)… …e agora o Aeroporto fechado!

    Parabéns! Nunca vi tanta coisa ruim em tão pouco tempo de cadeira!!!!!!

  3. Em Roo-MT as coisas sempre se tornam + difíceis, não sei se é o jeitinho brasileiro de ser, ou é a total incompetência de nossos políticos locais. Com a palavra, sr. prefeitos srs. deputados e srs. Senadores..

  4. O que é impressionante é porque não montam logo o espaço onde ficará o Papi instala logo ta vendo que vai acabar o vôo e ainda teimam, tem R$ 600.000,00 para um equipamento que custa 300 o que está acontecendo????

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