A greve do bancários em Rondonópolis foi encerrada. A decisão foi tomada em uma assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (11/10), na Praça Brasil, com dezenas de bancários. Com isso, as agências bancárias da cidade, assim como as demais do País, voltam a funcionar normalmente a partir desta segunda-feira (14/10).
O presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Rondonópolis e Região Sul de Mato Grosso, Sebastião Tavares, informou ao Jornal A TRIBUNA que os bancários de Rondonópolis aprovaram a nova proposta efetivada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), com reajuste de 8% a ser aplicado nos salários e benefícios. Para o piso salarial, o reajuste básico é de 8,5%.
Conforme Sebastião Tavares, a avaliação do movimento grevista é muito boa, uma vez que os banqueiros estavam intransigentes e se recusavam em assegurar aumento real à categoria, demorando a oferecer uma proposta. “A greve foi importante porque o movimento foi forte… Foi uma das maiores greves dos últimos 10 anos, tanto em dias como em número de adesão, ultrapassando 12.400 agências fechadas em todo Brasil”, analisou.
Sebastião Tavares também destaca que os bancários em geral passam a ter direito ao vale-cultura de R$ 50,00 ao mês e a um dia de folga por ano de abono, desde que não tenham falta sem justificativas. No Banco do Brasil, externou que houve a garantia de contratação de mais 3 mil trabalhadores no País, para melhorar o atendimento.
No total foram 23 dias de greve dos bancários em Rondonópolis. Ultimamente, apenas 01 única agência – do Itaú da Rua Fernando Correa da Costa – vinha realizando atendimento ao público, após uma decisão obtida na Justiça. Em 16 agências bancárias, o Sindicato dos Bancários avalia que são cerca de 350 bancários no município.
SAIBA MAIS – Conforme proposta da Fenaban, aprovada pelos bancários, o piso para a função de caixa tem como novo valor R$ 2.229,05 por jornada de 6 horas/dia. O valor fixo da regra básica da PLR será reajustado em 10%. Entre outros benefícios da proposta estão previstos reajustes do auxilio refeição, que sobe para R$ 23,18; auxilio da cesta alimentação, que passa para R$ 397,36; auxílio creche mensal, de R$ 330,71 por filhos de até 6 anos.
