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Rondonópolis
 
 

Prefeito cobra readequação no projeto da travessia

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Danielly Tonin
Da Reportagem

O ministro dos Transportes, César Borges, afirmou ontem (23/04), durante visita a Rondonópolis, que dará prioridade para resolver a situação da travessia urbana da cidade, mas evitou falar em datas. Já o prefeito Percival Muniz cobrou agilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), para que uma definição sobre a obra seja dada rapidamente.
Segundo Muniz, o levantamento sobre a obra realizado pela equipe da prefeitura, com a empresa TAC Engenharia – contratada pelo município – e com a Maia Melo – contratada pelo DNIT – permitiu que a diferença de R$ 8 milhões, que a prefeitura deveria devolver ao Governo Federal por serviços pagos e não realizados, fosse equacionada. A diferença agora, após novas medições dos serviços realizados, teria passado para cerca de R$ 600 mil.
De acordo com o prefeito, foi possível provar que quase a totalidade dos R$ 8 milhões que o DNIT cobrava da prefeitura foram pagos por serviços executados na obra da travessia urbana. Inicialmente, a auditoria nas obras chegou a comprovar quase R$ 7 milhões de serviços realizados e novas medições já teriam chegado ao valor de R$ 29,6 milhões do total de R$ 30 milhões gastos na obra até o momento. Assim, restariam cerca de R$ 600 mil para serem pagos pela prefeitura ao DNIT. “Eu acredito que com a nova prestação de contas nós podemos zerar este valor, ou até ter realizado mais serviços do que foi pago”, afirmou.
Agora, conforme o secretário Municipal de Infraestrutura, Fábio Cardozo, a prefeitura aguarda um parecer do DNIT sobre a terceira prestação de contas da obra. Assim como Muniz, Cardozo acredita que com a terceira prestação de contas, os valores cobrados pelo DNIT – que no início equivaliam a um possível rombo de R$ 8 milhões – sejam equacionados.
Na presença do ministro dos Transportes, Percival Muniz fez questão de esclarecer que as questões relativas aos valores entre prefeitura e DNIT estavam equacionadas e que a decisão agora caberia ao órgão federal. “Caso for preciso devolver dinheiro e entregar a obra devolveremos”, destacou.
Além  dos valores da obra, que segundo Muniz foram equacionados, especialmente pelos serviços feitos pela empresa Equipav, o Município quer uma readequação no projeto. A subcapa do asfalto que no projeto atual é de 10 centímetros passaria para 20; obras de drenagem seriam incluídas; e, também uma possível passarela.
“Se o projeto for readequado, até podemos pensar em tocar a obra. Tudo vai depender do DNIT. Não quero concluir uma coisa mal feita”, ressaltou Percival Muniz.

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